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De 15 de Novembro a 7 de Dezembro de 2007 | Entrada livre
Inauguração: 15 de Novembro | 18H00
EXPOSIÇÃO
A. Pushkin e a Cultura Europeia
ALEXANDER SERGUEEVITCH PUSHKIN (1799 – 1837)
Alexander Pushkin é um grande poeta russo. Desde há muito que o seu nome é um símbolo da língua e cultura russas. Na cultura mundial, ele simboliza a Rússia como Goethe simboliza a Alemanha, Shakespeare a Inglaterra, Camões Portugal, Dante a Itália ou Cervantes a Espanha.
Um poeta genial, mas também prosador e dramaturgo, Pushkin criou obras-primas como a novela em verso Evgueny Oneguin , a novela Dama de Espadas, ou a tragédia Boris Godunov. Inspiradas pelo seu génio, as óperas dos célebres compositores russos Tchaikovsky e Mussorgsky foram apresentadas em teatros de todo o mundo.
A grandeza de Pushkin não se encontra só nas suas obras, mas também na sua personalidade e na sua vida. O que distingue o génio da literatura russa é a liberdade interior, a serenidade, a bondade e a nobreza, bem como o seu amor pela Pátria. O destino encarregou-se de conferir à sua biografia as características duma narrativa romântica fascinante.
Proveniente duma família nobre, Pushkin nasceu em 1799 em Moscovo, antiga capital da Rússia. De 1811 até 1817 estudou no liceu imperial de Tsarskoeselo, nos arredores de São Petersburgo. Celebrando a liberdade nos seus versos, o poeta foi expulso da então capital imperial em 1820, passando mais de 5 anos exilado no sul da Rússia e depois em Mikhailovskoe, uma vila na região de Pskov. Em 1826, Pushkin foi chamado a Moscovo pelo Tsar Nicolau I, o qual o reconheceu publicamente como o maior poeta da Rússia. O reconhecimento da sua obra valeu-lhe os epítetos de Ovídio e Byron russo.
Em 1831, Alexander Pushkin casou-se com Natália Gontcharova, a mulher mais bela de Moscovo, tendo passado os últimos anos da sua vida em São Petersburgo. Em 1837, Pushkin bate-se em duelo com Dantes , filho adoptivo dum ministro plenipotenciário holandês, e foi morto, defendendo a honra da sua mulher.
A vida do Pushkin é inseparável dos acontecimentos históricos da sua época: a Guerra Patriótica de 1812 (de defesa da sua integridade territorial face à invasão do exército napoleónico), a insurreição dos dezembristas (primeiros revolucionários russos), de 14 de Dezembro de 1825, entre os quais se contavam muitos dos amigos do poeta. A biografia de Pushkin é rica não só em acontecimentos, mas também em relações humanas. Conheceu muitos estadistas e personalidades públicas célebres: escritores, compositores e artistas. Admirava belas mulheres e dedicava-lhes os seus versos.
Um verdadeiro profeta, Pushkin predisse a sua imortalidade. Sonhava com uma “união doce” de poetas e da “grande família” que reunisse as pessoas de todo o mundo. A sua poesia servia e continua a servir estes generosos objectivos.
Esta exposição apresenta retratos de escritores europeus, personalidades da cultura e arte, pintores e filósofos. Dante, Homero, Goethe, Voltaire, Byron, Camões, Mozart – Itália, Grécia, França, Áustria, Alemanha, Inglaterra, Portugal… Todos eles ocuparam a imaginação criativa de Pushkin e as obras desses escritores foram objecto da sua reflexão:
Sem deixar a Rússia, Pushkin nas suas obras, cartas e reflexões viajava por toda a Europa, não só geográfica mas também historicamente. Os manuscritos do poeta, as vistas de Moscovo e São Petersburgo dão a imagem da Rússia da época de Pushkin.
Embaixada da Federação da Rússia em Lisboa
Horário
de visita à exposição: |
2ª a 6ª-feira – 10H00 às 19H00
Sábado – 10H00 – 17H00
Entrada livre
Mais informações
através do endereço rel_publicas@bn.pt ou dos tels.:
21 798 2124 / 21 798 2428 |
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