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Folha de sala
Sítio web João dos Santos no séc. XXI
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João dos Santos (1913-1987)
MOSTRA | 7 novembro - 16 dezembro | Sala de Referência | Entrada livre
 No ano do centenário do nascimento de João dos Santos, psiquiatra e psicopedagogo, a Biblioteca Nacional de Portugal realiza uma mostra que integra documentos do seu espólio. Tendo optado por viver em Paris entre 1945 e 1950, aí completou e aprofundou a sua formação académica e profissional, a qual viria a ter profunda repercussão em Portugal. Especialista em neurologia e psiquiatria infantil pela Ordem dos Médicos, em 1946, foi investigador contratado em psicologia infantil pelo C.N.R.S., entre 1946 e 1949, sob a direção de Henri Wallon. Regressou a Paris no ano de 1959 como bolseiro da O.M.S., a fim de frequentar o Curso do Instituto de Psicanálise de Paris, com Serge Lebovici, René Diatkine e Sacha Nacht.
A mostra procura evidenciar o seu percurso como democrata e homem de cultura, mas sobretudo como investigador nas áreas da psicanálise infantil e da educação, com especial incidência no campo da saúde mental infantil, uma vez que criou, ou ajudou a criar, inúmeras instituições em prol da criança. Referimo-nos, entre muitas outras, à Secção Infantil do Hospital Júlio de Matos, ao Centro Helen Keller, à Liga Portuguesa dos Deficientes Motores, ao Dispensário para Cegos da Fundação Sain, ao Centro de Recuperação de Paralisia Cerebral, ![Santos, João dos – Centro de Saude Mental Infantil de Lisboa. [1965?] BNP D7/cx. 1](/images/stories/agenda/2013/joao_dos_santos.jpg) pioneiro em Portugal, e principalmente ao Centro de Saúde Mental Infantil de Lisboa, em 1965, de que foi o primeiro diretor.
«Há certas figuras cuja obra ressoa, através dos tempos e das contingências, vibrando em fundo, como um fresco madrigal numa floresta.» O lago e a cascata / Mário de Carvalho, junho de 2013 «É uma teia extraordinária de pessoas, de cumplicidades, de afectos, de discípulos no sentido mais nobre do termo. Sim, João dos Santos foi um mestre, um mestre com quem estamos em diálogo neste momento, ao falar dele, ao falar com ele.» A força das perguntas / António Nóvoa, setembro de 2013
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