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Encontros Escritores de fronteira
Folha de sala
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Escritores de fronteira
ENCONTROS | 25 - 29 novembro | 18h30 | Auditorio BNP | Entrada livre
MOSTRA | 25 novembro - 7 dezembro | Sala de Referência | Entrada livre
Iniciativa conjunta da Biblioteca Nacional de Portugal e do Instituto Cervantes de Lisboa, uma semana de conversas diárias com os escritores espanhóis representados na mostra homónima a decorrer na BNP até final do ano, no âmbito das atividades da Mostra Espanha 2013.
O filósofo e ensaísta José Luis Pardo e os escritores Andrés Barba, Enrique García-Maiquez, Agustín Fernández Mayo e Belén Gopegui, dissertarão na Biblioteca Nacional de Portugal sobre as fronteiras espaciais e temporais, as fronteiras mentais e ideológicas, as fronteiras reais ou imaginárias, refletindo sobre aquilo que une e separa os homens, sobre as diferenças entre fronteiras e limites, bem como sobre a hibridação ou miscigenação que podem verificar-se em espaços fronteiriços como os que existem entre Espanha e Portugal. Cada um desses autores será́ apresentado por um estudioso da sua obra, pelo que os encontros se constituirão em lugar de debate.
25 nov. | José Luis Pardo e Nuno Nabais (Universidade de Lisboa)
26 nov. | Andrés Barba e Guillermo López Gallego (Poeta e diplomata)
27 nov. | Enrique García Maiquez e Antonio Saez Delgado (Universidade de Évora)
28 nov. | Agustín Fernández Mallo e Inês Cordeiro (Biblioteca Nacional de Portugal)
29 nov. | Belén Gopegui e Luis Marina (Poeta e diplomata. Embaixada de Espanha em Portugal)
José Luis Pardo Filósofo e ensaísta, nasceu em 1954 em Madrid, sendo atualmente professor na Universidade Complutense onde se doutorou. O Ministério da Cultura de Espanha atribuiu-lhe, em 2005, o Prémio Nacional de Ensaio pela obra La regla del juego. No conjunto de problemas sobre que reflete, insiste na relação do pensamento e do ser com as formas de exterioridade e, portanto, entre interioridade e comunidade como condição de possibilidade do pensamento, por exemplo em As formas da exterioridade (1992) ou A intimidade (1996). Conta ainda dezenas de artigos em revistas culturais e filosóficas, além de abundante participação em obras coletivas, e, nos últimos anos, crónicas de reflexão política no El País.
Andrés Barba Nascido em Madrid, em 1975, tornou-se conhecido em 2001 com La hermana de Katia, obra finalista do prémio Herralde e adaptada ao cinema por Mijke de Jong, à qual se seguiram La recta intención, Ha dejado de llover, e cinco romances que o confirmaram como um dos mais importantes escritores da sua geração em Espanha: Ahora tocad música de baile, Versiones de Teresa (Prémio Torrente Ballester), Las manos pequeñas, Agosto, Octubre e Muerte de un caballo (Prémio Juan March). Todos eles foram publicados em Espanha pela editora Anagrama. Em colaboração com Javier Monte, recebeu o Prémio Anagrama de ensaio pela obra La ceremonia del porno, sendo também autor, juntamente com o pintor Pablo Angulo, de Libro de las caídas e Lista de desaparecidos. Foi eleito pela prestigiosa revista Granta como um dos jovens narradores de língua espanhola. A sua obra foi traduzida em doze línguas por algumas das mais importantes editoras do mundo.
Enrique García-Maíquez Poeta, nascido em Múrcia, em 1969, viu premiado, em 1996, o seu livro Ardua Mediocritas, entre os quatro livros de poesia até hoje publicados. Mais recentemente, escreveu diarística, de que deu à estampa dois títulos que reúnem materiais do seu blogue. Escreve também ensaio e crítica literária em jornais e revistas literárias que reuniu em dois volumes recentes, De ida y vuelta e Un passo atrás. Além da tradução de poesia estrangeira, tem antologiado e prefaciado poetas espanhóis contemporâneos.
Agustín Fernández Mallo Físico e escritor, nasceu na Corunha, em 1967, e radicou-se em Palma de Maiorca, começando por escrever – desde o seu primeiro livro, Yo Siempre Regreso a los Pezones y al punto 7 del Tractatus, de 2001, até Antibiótico, de 2012 – um tipo de poesia que designou por «pospoética», num laboratório de criação que relaciona arte e ciência. A reflexão sobre esta criação conduziu ao ensaio Postpoesía: hacia un nuevo paradigma. Como novelista, escreveu, entre 2006 e 2009, Nocilla Dream, Nocilla Experience e Nocilla Lab, uma trilogia que designou como Geração Nocilla.
Belén Gopegui Novelista e guionista nascida em Madrid, em 1963, filha de um cientista aeroespacial, licenciou-se em Direito, acabando por seguir inicialmente uma carreira jornalística. Com 30 anos, publica a sua primeira novela, A Escala dos mapas, logo premiada, o mesmo sucedendo, em 2009, com a novela Desejo de ser punk. Alguns dos seus títulos romanescos, como A Conquista do ar, de 1998, tiveram adaptação cinematográfica, este com o título As razões dos meus amigos; de seguida, viria a escrever também argumentos para cinema, de que se destaca, em 2004, O princípio de Arquimedes. No ano seguinte escreve a sua primeira obra teatral, Colóquio, inserida numa publicação em defesa da revolução cubana.
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