Biblioteca Nacional de Portugal Campo Grande, 83 1749-081 Lisboa Portugal
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Horário de Verão
Segunda a sexta: 13h00 - 17h00 Sábados encerrada
Visitas guiadas
Dia 26 junho | 16h30 | por Pedro Abreu
4ªs e 5ªs às 15h30 *
sujeitas a
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Pedro Abreu | Sofia Andringa | Catarina Espírito Santo
* é possível acordar outra hora
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Dos Céus ao Universo
EXPOSIÇÃO | 2 maio | 18h00 | Sala de Exposições - Piso 2 | Entrada livre | até 26 julho
Ver PALESTRAS Dos Céus ao Universo
A exposição apresenta, entre outros, diversos instrumentos técnicos e científicos relacionados com a astrofísica, desde uma réplica de um astrolábio náutico do séc. XVII, que permitia a determinação da latitude em alto-mar, até eletrómetros, que permitem medir a quantidade de partículas carregadas no ar, passando por uma câmara de faíscas, que permite verificar ver a trajetória dos muões cósmicos; livro antigo, desde um tratado impresso de Pedro Nunes, datado de 1542, até bibliografia recente, como um exemplar da revista do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), sobre o anti-hidrogénio frio, de 2002; manuscritos, fotografias, aguarelas, blocos filatélicos, mapas da radiação cósmica, até um modelo em lego de um detetor de partículas ou um modelo à escala de 1/144 da Estação Espacial Internacional.
![Composição gráfica construída a partir de vários elementos: Atlas Celeste [Johannes Bayer, Uranometria (1603)]; registo fotográfico de traços de partículas [CERN]; diagrama de Feynman da produção e decaimento do bosão de Higgs; fotografia da Pequena Nuvem de Magalhães [A. Nota (ESA/STScI) et al., ESA/NASA]. ceusaouniverso](/images/stories/agenda/2013/ceusaouniverso.jpg)
«O céu estrelado é uma fonte de inspiração poética e um guia prático para o dia-a-dia. É também um sinal da existência de mundo para além dos nossos horizontes.
Esta exposição propõe uma viagem através dos desafios colocados pelo conhecimento dos céus. Desde a novidade acerca dos céus do Sul na época dos Descobrimentos, até às grandes questões da ciência hoje: do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, da deteção de raios cósmicos à confirmação das grandes teorias acerca do Universo.
Iniciativa de colaboração com o LIP - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, a Exposição apresenta os seguintes núcleos principais:
I. Ver e Medir os Céus

O firmamento foi, desde sempre, objeto de admiração e contemplação. No século XVI, o conhecimento prático dos céus permitiu navegar os oceanos e completar a cartografia celeste cada vez com maior precisão. No século XIX, novos instrumentos e técnicas contribuíram para resultados mais sofisticados e para uma caracterização dos céus cada vez mais particularizada.
II. Raios Cósmicos: Mensageiros do Universo
Além da luz visível do Sol e das estrelas, chegam-nos do céu muitas partículas: fotões de diferentes comprimentos de onda, eletrões e anti-eletrões, protões e núcleos atómicos que produzem cascatas de partículas na atmosfera, neutrinos que podem atravessar toda a Terra. Os raios cósmicos foram descobertos há 100 anos e constituíram durante décadas o laboratório da física de partículas. Hoje, o caminho prossegue nos aceleradores mas também continuando a observar os astros, com detectores em fundo de minas, ou em grande áreas à superfície da Terra.
III. O Universo Conhecido e Desconhecido
O que sabemos hoje sobre o Universo? Somos feitos da mesma matéria que as estrelas e as galáxias distantes e conhecemos as partículas elementares e as interações entre elas. Mas novas formas de observação indicam que nas grandes escalas existe outra matéria, que tem massa mas não emite luz, e outra força, que contraria a atração da gravidade. O Universo desconhecido continua a ser maior do que o Universo que conhecemos.»
Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP)
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