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ISBN 978-972-565-452-1

Preço: € 14,13
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A expulsão dos jesuítas dos Domínios Portugueses: 250.º aniversário

 

 

[Org.] Biblioteca Nacional de Portugal; comiss. Jorge Couto; coord. téc. Gina Rafael, Lígia Martins; catalog. manuscritos Área de Manuscritos. Divisão de Reservados, catalog. impressos Área de Impressos. Divisão de Reservados. Serviço de Actividades Culturais. Área de Impressos, catalog. iconografia Área de Iconografia. Direcção de Serviços de Colecções e Acesso. Lisboa: BNP, 2009. 196 p. (Catálogos)

jesuitas_thumbA oposição da Província do Paraguai da Companhia de Jesus à entrega a Portugal dos Sete Povos das Missões, a resistência da Vice-Província do Maranhão à perda do poder temporal nas aldeias de índios, a participação activa dos jesuítas na campanha contra a criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, a falta de cooperação dos missionários nas operações de demarcação das fronteiras na Amazónia, entre outros motivos, acabaram por conduzir, a partir do final de 1757, a uma situação de crescente hostilidade entre o governo metropolitano e a milícia inaciana.

A associação de alguns dos mais notórios jesuítas aos sectores descontentes agravou a posição da Assistência de Portugal da Companhia de Jesus perante o governo. A tentativa de regicídio forneceu uma oportunidade à Coroa para eliminar todos os grupos oposicionistas, da alta nobreza ao clero. Não demorou muito para que a Carta Régia de 3 de Setembro de 1759 determinasse a expulsão dos inacianos do Reino de Portugal e respectivos Domínios Ultramarinos.

Decorridos alguns anos, verificou-se a expulsão dos jesuítas do reino de França (1763), decidida por Luís XV, e, pouco depois, de todos os territórios pertencentes à Coroa de Espanha, decretada por Carlos III, através da Pragmática Sanção de 2 de Abril de 1767.

O golpe final foi aplicado pela Santa Sé com a dissolução da congregação a 21 de Julho de 1773, por decisão de Clemente XIV (1769-1774) através do breve Dominus ac Redemptor.

Assim terminou um período de secular expansão que conferira à milícia inaciana um cariz mundial, com intensa presença na Europa, em África, na América e na Ásia, facto que lhe permitiu criar uma vasta rede escolar, desenvolver inovadores métodos de missionação em vários continentes, designadamente a inculturação, promover a investigação e a divulgação de conhecimentos científicos em diferentes domínios e, também, criar um empório económico de alcance global.