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Informações
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Horário de visita à Exposição: Dias úteis: 10h - 19h Sábados: 10h - 17h Encerra domingos e feriados
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Informação sobre o catálogo
Ligações:
> Napoleão Bonaparte
> General Beresford
> Congresso Internacional e Interdisciplinar Evocativo da Guerra Peninsular
> Bicentenário das Invasões Francesas na Hemeroteca Municipal
> D. João VI e Napoleão: Música em Tempo de Guerra
> Conferência: Partida da Corte para o Brasil – 200 anos depois Homenagem a D. João VI
> Comemorações do Bicentenário da Transferência da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro 2007-2008
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Guerra Peninsular – 200 anos
EXPOSIÇÃO | 6 de Novembro a 9 de Fevereiro de 2008 | Sala de exposições | Entrada livre
A aventura napoleónica na Península Ibérica, que evocamos nesta exposição na sua dimensão portuguesa, correspondeu a uma fase decisiva da estratégia de Bonaparte que se revelará fatal. O seu projecto hegemónico passava por um controle mais apertado dos países aliados, como a Espanha, e pela eliminação dos apoios que a Inglaterra possuía no Velho Continente, muito em especial de Portugal. Duzentos anos depois, vamos lançar um olhar sobre esse período conturbado da nossa História, compreendido entre 1807 e 1814, e que ficou conhecido com múltiplas designações: Invasões Francesas, Guerra Peninsular, Guerra da península, Guerra da Independência. Época complexa, plena de contradições e que foi de charneira na Europa e em Portugal.
A Guerra Peninsular sempre suscitou um enorme interesse, materializado por uma vasta bibliografia que começou a surgir ainda em 1808, e que conta com muitos milhares de obras de todo o tipo. Abundam os textos, ainda de 1808, impressos no calor da luta, transformados em armas contra o invasor, os testemunhos autobiográficos que começam a surgir pouco tempo depois, e nos quais os protagonistas dizem de sus justiça, as narrativas circunstanciadas dos eventos, mais ou menos parciais e maculadas por um compreensível partidarismo. Aparecem histórias e pequenas histórias. Uma literatura fértil, com poemas patrióticos e satíricos, uma parenética empenhada e cruzadista Mas também existe uma iconografia valiosa, erudita ou popular, uma cartografia esclarecedora, enfim, uma abundância que torna uma exposição difícil porque ele implica sempre uma escolha, e esta é fatalmente subjectiva.
De qualquer forma, esta exposição apresenta um conjunto notável de peças variadas, contemplando as diversas vertentes relacionadas com a Guerra Peninsular, desde os manuscritos aos editais produzidos pelos invasores, os folhetos antifranceses, os livros de estrangeiros que estiveram em Portugal, as histórias da guerra, as memórias de militares e de civis….
António Ventura
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