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ISBN 978-972-565-434-7

Preço: € 18,17
6% de IVA incluído

 

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Informação sobre a mostra

Adolfo Casais Monteiro: uma outra presença


[org.] Biblioteca Nacional de Portugal; comis. Carlos Leone; pesq. e cat. Fátima Lopes... [et al.]. Lisboa: BNP, 2008. 302, [2] p.: il., [24] p. il. color. (Catálogos)

 

capa_casais_monteiro_medAdolfo Victor Casais Monteiro (Porto, 1908 – São Paulo, 1972), poeta, crítico, ensaísta e professor foi um dos nomes maiores da cultura literária portuguesa do século XX. Membro de direcção de revistas tão relevantes como A Águia e (sobretudo) Presença, bem como colaborador regular de um grande número de jornais e revistas de Portugal e do Brasil, viu-se forçado ao exílio, em 1954, por motivos políticos, continuando no Brasil a manter actividade oposicionista ao Estado Novo (em publicações como Portugal Democrático, por exemplo). Foi em São Paulo, em cuja universidade era professor, que veio a falecer, em 1972, sem nunca regressar a Portugal.

 

Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras do Porto, foi próximo de nomes maiores da cultura portuense como Leonardo Coimbra e, durante a sua formação pedagógica em Coimbra, aproximou-se do grupo da revista Presença, cuja direcção acabou por integrar. Interlocutor privilegiado de Fernando Pessoa, José Régio e João Gaspar Simões, fez a ponte entre as gerações modernistas e aquelas que, após a Segunda Guerra Mundial, se afirmaram na vida cultural portuguesa, em particular neo-realistas e surrealistas. Foi com estes últimos que mais afinidades criou, mantendo-se próximo até ao fim da vida de autores como José-Augusto França ou Fernando Lemos. No Brasil, a par de outros exilados como Jorge de Sena, Agostinho da Silva, etc., deixou marca na Imprensa (em particular como colaborador de O Estado de São Paulo) e na Universidade. Em Portugal, a sua influência é ainda visível na geração surgida nos anos 60, em particular, nos nomes associados à «nova crítica».