McILWAINE, John. Lisboa: BNP, 2008. 67, [5] p. (Publicações técnicas. Preservação e conservação; 3)
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Um desastre, quer natural, quer provocado pelo homem, é «um acontecimento inesperado, de consequências altamente destrutivas». As bibliotecas e os arquivos deveriam congregar o melhor do seu esforço para se prepararem para possíveis desastres, começando por analisar a sua situação e recursos disponíveis, elaborando de seguida um plano de prevenção de riscos cujo objectivo principal consiste em minimizar os riscos, tanto quanto possível, e maximizar a eficácia da resposta, na ocorrência de um desastre.
É muito difícil garantir a eficácia de um plano de prevenção de riscos, porque ele pode nunca vir a ser aplicado. Assim, será necessário manter o empenhamento do pessoal, o esforço financeiro e a reavaliação constante dos riscos e das prioridades, durante muitos anos, sem que esse plano venha alguma vez a ser posto em prática.
Os autores do plano devem possuir a capacidade de convencer todas as pessoas envolvidas sobre o papel fundamental que desempenham na continuidade da instituição. Isso implica não só os profissionais de bibliotecas e arquivos, como o pessoal da manutenção (limpeza, porteiros, seguranças, etc.), a direcção das instituições e os organismos de tutela e financiamento. Um plano só pode ser eficaz se todos acreditarem na sua importância.
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