Biblioteca Nacional de Portugal
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Princípios de Catalogação
Modelos conceptuais
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Regras Portuguesas de Catalogação - RPC
As Regras Portuguesas de Catalogação em vigor foram desenvolvidas entre 1967 e 1984, ano em que se concretizou a sua publicação definitiva, precedida de um Ante-Projecto difundido em 1972 no boletim Bibliotecas e Arquivos, e de um texto de Projecto das Regras Portuguesas de Catalogação, distribuído em forma policopiada, em 1975. Constituídas por um volume I, organizado em duas partes essenciais, uma sobre os cabeçalhos e outra sobre a descrição bibliográfica de monografias e séries, as RPC aguardaram mais dois volumes que não chegaram a ser preparados, designadamente para abranger o livro antigo e material não livro, assim como um conjunto de apêndices com exemplos de aplicação.
Publicadas originalmente pelo Instituto Português do Património Cultural – IPPC, as RPC passaram a ser publicadas pela BNP, após a extinção daquele organismo, em reimpressões do texto original. A ampla difusão das ISBD, designadamente das ISBD especializadas, e o uso das Anglo-American Cataloguing Rules - AACR, de utilização generalizada em muitos países, colmataram, ao longo dos anos, os aspectos não contemplados pelas RPC, contribuindo também para que a comunidade profissional portuguesa acompanhasse as práticas internacionais, que durante cerca de três décadas não observaram grandes transformações.
Iniciativas levadas a cabo, desde os anos 90, no sentido de renovar os pressupostos e repensar os objectivos das normas bibliográficas, especialmente no seio da IFLA, têm conduzido a uma progressiva renovação das bases da normalização internacional nesta área, desde a redefinição dos princípios de catalogação à elaboração de modelos conceptuais para análise dos requisitos bibliográficos, passando pela elaboração de novos códigos de catalogação. São exemplos desse processo o novo código italiano REICAT, publicado em 2009 e, sobretudo, o novo corpo de regras RDA - Resource Description and Access, que substitui as AACR2, e de que em 2010 saiu a edição electrónica e a edição impressa.
Consciente da necessidade de renovar as RPC, a Biblioteca Nacional de Portugal tem acompanhado estes desenvolvimentos e oportunamente anunciará a constituição de um grupo de trabalho para o efeito, que terá naturalmente como fontes os novos Princípios Internacionais de Catalogação, os modelos conceptuais FRBR e FRAD e o código RDA. Pretende-se envolver a classe profissional através de um grupo representativo e de procedimentos consultivos que contribuirão para absorver, ama.durecer e consolidar aqueles desenvolvimentos normativos e ao mesmo tempo motivar o seu ensino, estudo e divulgação em Portugal.
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