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Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras

A "revie littéraire": abordagem teórica e prática duma noção no cruzamento da história dos textos e da edição

CICLO DE SEMINÁRIOS | 26 maio '25 | 14h30-16h30 | Sala de Formação | Entrada livre

 

A história da literatura, em todas as áreas geográficas, é o resultado de um duplo processo de filtragem: "seleção natural", através do desaparecimento de material; valorização, através da criação de corpora de referência. Do ponto de vista prático da disponibilidade dos objetos, isto significa que a perda supera largamente a conservação. No que diz respeito à cultura ocidental, um certo número de fatores desencadeou, durante mais de cinco séculos, uma dinâmica de recuperação, sob a égide do "Renascimento", e daí o aparecimento da filologia e das ciências dos textos.

Há duas fases a considerar:

1. A noção de "revie littéraire" surgiu em 1983, no âmbito de um projeto de editores interessados em reeditar obras de ficção consideradas injustamente esquecidas; em 1986, foi fundada a revista Roman 20-50, ainda em atividade.

2. No final da década de 2010, surgiu a necessidade de dotar esta noção de bases teóricas sólidas e eficazes no interesse do mundo académico e editorial. Como sinal desta vitalidade, para além de vários eventos reunindo estudantes, professores, investigadores e editores, estão em fase de conclusão as primeiras teses marcadas por esta questão.

Esta sessão debruçar-se-á sobre dois aspetos principais:

- A noção de re-vida literária: história e problemáticas.

- A pertinência da noção no campo lusófono.

 

Nota biográficaphoto_id_mini

Hervé Baudry é investigador no CHAM-NOVA. Como que em contraponto aos seus trabalhos sobre a censura e as restrições á expressão humana, empenhou-se nas problemáticas da restituição e contra o esquecimento, contribuindo, ao lado de investigadores do Canadá, de França e da Suíça, para as fundações teóricas da "revie littéraire". Nesta perspetiva, criou em 2024 a coleção Revies na editora La Ligne d'ombre que dirige desde 2007.

 


 


 

 

 

 

 

 

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24 junho | O tédio e a cisão: breves reflexões em torno do Livro do desassossego de Bernardo Soares | Bruno Barreiros

 

18 julho | O aspeto ético do ponto de vista monadológico | Diogo Cardoso

 

22 setembro | "Prova-se que a alma é imortal". Recolha de argumentos que Isaac Cardoso colige na Philosophia libera (1673) para provar a imortalidade da alma humana | Luciana Braga

 

27 outubro | Crise do sujeito | Joana Lamas

 

17 novembro | Função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia de Filipe Montalto |Adelino Cardoso

 

22 dezembro | Cérebro, sonhos e outras ficções | Paulo Bugalho

 

 

 

SESSÕES PASSADAS

 

14 abril | Imaginação, ficção e as narrativas que nos tocam | Nuno Proença

 

24 fevereiro | Cuidado na desigualdade social: interdisciplinaridade e produção de conhecimento em território vulnerável | Carlos Roberto de Castro e Silva | mais informações

 

27 janeiro | A inquietação do espírito segundo Leibniz | Sofia Araújo | mais informações

 

 

 

Coordenação: Adelino Cardoso e Nuno Miguel Proença