Versão para impressão Enviar por E-mail
Save
banner_exposio ruy belo_cinza2

 

 

Biblioteca Nacional de Portugal

Serviço de Actividades Culturais

Campo Grande, 83

1749-081 Lisboa

Portugal

 

Informações e marcação de visitas:

Serviço de Relações Públicas
Tel. 217982167 e 217982434

Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

 

 

Folha de Sala (PDF)

 

Ruy Belo - Inesgotável Rosto

EXPOSIÇÃO | 29 jun. - 14 out. '23 | Inauguração: 18h00 | Mezzanine - Piso 2 | Entrada livre | NOVA DATA

 

exposio ruy belo_imagem2_300A presente exposição celebra Ruy Belo e a sua obra no ano em que o poeta completaria 90 anos e em que passam 45 da sua morte. A celebração é especialmente marcada pelo generoso ato da doação do seu espólio com que os filhos do escritor pretendem perpetuar a memória do pai entregando à sociedade, através da BNP, os materiais que estão na génese da sua obra.

 

A exposição constitui, assim, uma oportunidade para o público descobrir a "mesa de trabalho" do poeta numa seleção documental do espólio que passará a fazer parte do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP. A formalização da doação, a decorrer no ato de inauguração da exposição, conta com as presenças do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e da Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.

 

exposio ruy belo_aquele grande rio eufrates_250Ruy Belo nasceu no dia 27 de fevereiro de 1933, em S. João da Ribeira, Rio Maior. Num percurso longo e simultaneamente breve, viria a concluir o liceu em Santarém e prosseguir os estudos em Coimbra. Em Lisboa, em 1956, termina a licenciatura em Direito, ano em que, em Roma, inicia o doutoramento em Direito Canónico. Defende tese em 1958 e, nesse mesmo ano, regressa a Lisboa. Em 1961 é aluno do primeiro ano do curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa e publica Aquele Grande Rio Eufrates, primeiro livro de poemas. Até 1977 publica 9 livros de poesia. O último título é Despeço-me da Terra da Alegria. Morre na sua casa de Queluz no dia 8 de agosto de 1978.

 

Ao longo da sua vida, Ruy Belo persegue uma ideia de liberdade e um desejo de comunicação verbal de que a sua poesia é hoje, 45 anos após a sua morte, uma imagem viva. O seu acervo, as notas, apontamentos de versos deixados nos mais variados suportes, revelam essa inesgotável busca. Num aparente relato de vivência quotidiana, cedo nos apercebemos que a sua escrita, marcada por uma ideia de transporte, toca profundamente alguns dos problemas vividos pelas sociedades contemporâneas ocidentais, como o amor, a morte, a solidão, a relação com o outro, o tempo e o espaço das nossas vidas. Numa constante procura da natureza da palavra poética, Ruy Belo parece querer habitar um tempo que congrega todas as idades, um lugar que representa todos os lugares.

 

 

VISITAS GUIADAS

As visitas guiadas são de entrada livre e gratuita, mediante inscrição prévia para o endereço de correio eletrónico  Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

 

19 jul. '23 | 17h00 | por Duarte Belo

31 ago. '23 | 12h30 | por Duarte Belo

15 set. '23 | 17h00 | por Duarte Belo

29 set. '23 | 17h00 | por Duarte Belo

 

FILME [Trailer]

Ruy Belo. Era uma vez, de 24 jul. a 14 out. '23 | segundas, quartas e sextas às 12h30 / terças e quintas às 16h30 | tempo aproximado: 60 minutos | Sala Multimédia - Piso 1 | Entrada livre

 

Sinopse oficial: Uma biografia audiovisual de Ruy Belo, mas também a biografia do homem que chegou a fazer parte da Opus Dei, mas que a dada altura saiu da organização. Conhecemos o homem, cruzando a sua biografia com a importante obra que escreveu. Amigos, colegas e família dão o seu contributo. Viajamos até Madrid, para melhor perceber a sua passagem e fomos a Paris, ouvir Chico Buarque, ler dois dos seus poemas. Mergulhamos no mar, para visitar o seu jardim e fomos às alturas, escrever perto do céu, um verso do poema Portugal Futuro. Olhamos e escutamos a sua poesia, por entre as vozes que o definem enquanto homem e poeta. Um registo necessário para celebrar a arte de uma alma poética que era capaz de se inspirar à frente do mar ou ao lado dos amigos.