Esta exposição é a quarta iniciativa que resulta do protocolo, formalizado em 2014, que estabelece a doação à Biblioteca Nacional de Portugal de um exemplar das edições realizadas pelos artistas no Centro Português de Serigrafia.

Das cerca de 600 edições já doadas foram selecionadas as dos anos mais recentes, maioritariamente desde 2020, num itinerário necessariamente eclético que se pretende estimulante e surpreendente, abrangendo 138 obras de 87 autores, de 22 nacionalidades.

Para além das obras individuais, são também apresentados distintos projetos de parceria que têm em comum o envolvimento de múltiplos autores: Impressões, com artistas e escritores, Freeze Frame, nos 20 anos do Festival Monstra, Mulheres Saramaguianas, no centenário de Saramago e Incluir, com artistas outsiders.

Com justeza, presta-se ainda homenagem a Humberto Marçal, mestre gravador singular e símbolo digno do processo de diálogo dos artistas com o Atelier CPS.

João Prates

Diretor do CPS

O CPS - Centro Português de Serigrafia, foi criado em 1985 por António Prates com um nobre propósito: dar aos apreciadores de arte contemporânea, a oportunidade de fruir de obras de primeira qualidade, através de uma quota mensal.

Hoje, 15.000 colecionadores ou apreciadores de arte convivem com obras de artistas de todo o mundo, concebidas pelos próprios em diálogo com o prestigiado Atelier CPS.

O CPS já ultrapassou as 3.300 edições, envolvendo mais de 660 artistas de 32 nacionalidades, tornando-se um modelo vivo de partilha da Arte, único no panorama artístico nacional.