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«Fin qui ho parlato...»: a condição profissional dos músicos na Lisboa oitocentista e outros ensaios

LANÇAMENTO | 13 jan. '23 | 18h00 | Auditório | Entrada livre


fin_qui_ho_parlato_capaO livro «Fin qui ho parlato...»: a condição profissional dos músicos na Lisboa oitocentista e outros ensaios, editado pela Colibri no âmbito do projeto PROFMUS - Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985), sediado no INET-md (NOVA FCSH), reúne um conjunto de textos da autoria do musicólogo Francesco Esposito (1964-2020), selecionados e organizados por um grupo de amigos e colegas, que assim prestam homenagem à sua memória e ao seu legado.

 

Trata-se de uma série de artigos e capítulos de livros, escritos entre 1999 e 2020, que se encontravam dispersos por diversas publicações científicas nacionais e internacionais, precedidos por um inédito, mais concretamente uma das últimas comunicações orais que Esposito proferiu e que versava um dos seus recentes interesses de investigação: a relação de Rossini com a Casa Real portuguesa.

 

A ordenação dos textos parte do mais recente para o mais antigo, permitindo acompanhar o seu percurso como investigador e temáticas que lhe eram caras, para as quais contribuiu com perspetivas inovadoras: da vida musical e do associativismo profissional dos músicos na Lisboa liberal à atividade pianística em Nápoles, passando pela crítica musical. Em vários destes ensaios é possível descortinar a questão que conduzia o trabalho de Francesco Esposito nos últimos anos e que viria a dar origem ao projeto a que se dedicava quando foi surpreendido pela morte: «Ser Músico em Portugal».

 

A edição foi coordenada por Cristina Fernandes e Tiago Hora, contando com a participação de Guido Olivieri, Livia Apa, Luísa Cymbron, Luisa Nardini, Rosa Paula Rocha Pinto e Sara Ludovico na seleção e revisão. A obra será apresentada por Paulo Ferreira de Castro e por Livia Apa.

 

 

Francesco Esposito (1964-2020) diplomou-se em Piano e História da Música em Nápoles, antes de se doutorar em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Foi investigador do CESEM e do INET-md (NOVA FCSH), membro do Caravelas - Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira, bolseiro da Fundação Gulbenkian e de pós-doutoramento da FCT,  e co-IR do projecto PROFMUS - Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985).


Autor de artigos e de uma ampla monografia sobre a vida musical lisboeta oitocentista, «Um Movimento Musical como nunca houve em Portugal»: Associativismo musical e vida concertística na Lisboa liberal (Colibri 2016), colaborou com dicionários e enciclopédias de referência, como o New Grove, MGG e o Istituto della Enciclopedia Italiana. Em 2011 venceu a V edição do Prémio Liszt, com um ensaio sobre a estadia de Franz Liszt em Lisboa em 1845.


Leccionou em diversas instituições portuguesas, entre as quais a Escola Superior de Música de Lisboa e a NOVA FCSH. Foi ainda membro das equipas de investigação dos projectos O Teatro de S. Carlos: as artes do espectáculo em Portugal (CESEM) e Estudos de Música Instrumental em Portugal: 1755 - 1834 (Universidade de Évora).