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Leitura e Formas de Escrita

A(s) potencialidade(s) dos livros financeiros e contabilísticos para o estudo da Inquisição portuguesa (sécs. XVI-XIX)

CICLO DE SEMINÁRIOS | 03 junho '22 | 16h00 - 18h00 | Sala de Formação | Entrada livre


potencialidades_livros_imagemA historiografia inquisitorial é abundante, mas nem sempre a investigação tem procurado dialogar com toda a diversidade de fontes documentais, cenário que se torna mais expressivo quando observado a partir da história quantitativa ou do ponto de vista da contabilidade e finanças.

 

Nenhuma instituição, de hoje ou do passado, consegue sobreviver e manter-se sem recursos financeiros. Assim, esta conversa tem por objetivo questionar a importância das fontes contabilísticas para o estudo da Inquisição. O seu foco centra-se nos tribunais metropolitanos do Santo Ofício, com sede em Coimbra, Évora e Lisboa, de que procuraremos dar uma perspetiva diacrónica.

 

Procuraremos paralelamente alertar para o potencial da diversidade documental que o acervo da Inquisição representa, talvez um dos mais ricos para toda a Época Moderna. Apesar de algumas lacunas expressivas, o arquivo da Inquisição (na maioria à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa) é um dos mais bem conservados e mais diversificados. Livros como os do registo de bens sequestrados e confiscados às mãos da Inquisição, dos gastos quotidianos dos presos, de despesas diversas, onde se incluem, por exemplo, a realização dos autos da fé ou as obras dos edifícios inquisitoriais, encerram possibilidades, que nem sempre tem sido explorado pela comunidade científica. É este o desafio desta conversa: demonstrar a(s) potencialidade(s) da documentação contabilística e financeira para o estudo da Inquisição.


Sessão online via Zoom

ID da reunião: 872 1900 3476
Senha de acesso: 461600


 

Bruno Lopes é investigador contratado do CITCEM – Centro de investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, desde janeiro de 2022. É doutor em História pela Universidade de Évora (2021), no âmbito do Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (PIUDHist) com a tese «Os pilares financeiros da Inquisição portuguesa (1640-1773)».

 

A sua área de especialização é a História Moderna, como foco no estudo do Santo Ofício. Tem-se preocupado em estudar a organização interna desta instituição e a forma como estava enraizada no território, procurando compreender as mudanças societais em que esteve envolvida. Os seus interesses mais recentes estão relacionados com a salvaguarda e a comunicação do património costeiro do Norte de Portugal, assim como com a reflexão em torno dos patrimónios difíceis e controversos.




Coordenadores do encontro: Daniel Melo e Patrícia Santos Hansen
Organizador: Grupo de Investigação «Leitura e formas de escrita», CHAM