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A Condição Negra, a História e Mário Domingues

COLÓQUIO / LANÇAMENTO | 10 fev. ’22 | 14h30 | Auditório | Entrada livre / Programa

> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e medição da temperatura corporal à entrada do edifício. É obrigatório o uso de máscara durante a permanência no edíficio.

> Auditório, Sala de Formação e Átrio do Anfiteatro: apresentação obrigatória de certificado digital COVID da EU válido ou comprovativo de vacinação completa ou comprovativo de teste com resultado negativo.

 

Colóquio coordenado por José Luís Garcia e Tânia Alves (ICS – ULisboa) e José Neves (IHC NOVA FCSH), inserido no âmbito da mostra Mário Domingues: Anarquista, cronista e escritor da condição negra, patente na BNP até 28 de março.


O colóquio termina com a apresentação e lançamento do livro A Afirmação Negra e a Questão Colonial – Textos 1919-1928, obra que reúne textos de Domingues e um ensaio introdutório sobre a sua vida, contexto e obra, de autoria de José Luís Garcia.

Uma primeira mesa reúne historiadores e cientistas sociais cujos trabalhos, debruçando-se sobre diferentes períodos e temas da história de Portugal, deram visibilidade à condição negra. Procurar-se-á aqui discutir as dificuldades colocadas a essas investigações, bem como problematizar as formas de visibilidade implicadas nas opções metodológicas ou conceptuais que lhes presidiram. Compõem a mesa a historiadora Isabel Castro Henriques, autora do livro Os 'Pretos do Sado' - História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX), o historiador José Augusto Pereira, coautor do artigo «As origens do movimento negro em Portugal (1911-1933): uma geração pan-africanista e antirracista», e o antropólogo Nuno Domingos, autor do livro Football and Colonialism: Body and Popular Culture in Urban Mozambique.


A segunda mesa agrega contributos para a história e compreensão sociológica do Portugal da década de 1920, com particular atenção ao contexto político e comunicacional, nomeadamente no quadro da cultura anarquista, de que Mário Domingues foi um destacado militante. Participam nesta mesa a historiadora Júlia Leitão de Barros, autora de O jornalismo político republicano radical: O mundo, 1900 -1907, o sociólogo José Nuno Matos,  autor do artigo «Censura vermelha: as empresas de jornais perante a greve da imprensa de 1921», o historiador e diretor da revista A Ideia, António Cândido Franco, autor de vários estudos que enfatizam a importância da teatralidade do imaginário, e o sociólogo José Luís Garcia, que reuniu e estudou os textos de Mário Domingues dedicados à defesa da dignidade dos negros e de questionamento do colonialismo.

 

 

Programa

14h30 | A Condição Negra, a História e as Ciências Sociais

Isabel Castro Henriques (FLUL)
José Augusto Pereira (UNL e IHC/IN2PAST)
Nuno Domingos (ICS-ULisboa)
Moderação: José Neves (UNL e IHC/IN2PAST)

16h15 | Comunicações, Anarcossindicalismo e Mário Domingues na década de 1920

José Nuno Matos (ICS-ULisboa)
António Cândido Franco (Universidade de Évora e IHC/IN2PAST)
Júlia Leitão de Barros (ESCS e IHC/IN2PAST)
José Luís Garcia (ICS-ULisboa)
Moderação: Tânia Alves (ICS-ULisboa)

18h00 | Apresentação e lançamento do livro A Afirmação Negra e a Questão Colonial – Textos 1919-1928, com ensaio e seleção de José Luís Garcia, editado pela Tinta-da-china. O livro será apresentado por Cláudia Castelo (ICS-ULisboa) e Victor Barros (IHC/IN2PAST).