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Biblioteca Nacional de Portugal

Serviço de Actividades Culturais

Campo Grande, 83

1749-081 Lisboa

Portugal

 

Serviço de Relações Públicas
Tel. 217982157/67 e 217982434

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Horário

2.ª - 6.ª;  09h30 - 19h30

sáb.: 09h30 - 17h30

 

 

Folha de sala

 

Visitas guiadas por Filipe Alves Moreira e Jorge Araújo

8 mar. - 16h00
15 mar. - 18h00

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Apoio:


 


Rui de Pina: 500 anos depois

MOSTRA | 25 jan. - 20 abr. ’22 | Sala de Referência | Entrada livre

> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e ao uso de máscara durante a permanência no edifício.

 

Em 2022, passam 500 anos da morte de Rui de Pina (ca. 1440 – 1522), figura destacada da cultura portuguesa e que desempenhou importantes cargos durante os reinados de D. João II (r. 1481-1495) e D. Manuel I (r.1495-1521), época especialmente rica da história de Portugal. Rui de Pina foi guarda-mor da Torre do Tombo, cronista-mor do reino e secretário de embaixadas régias, tendo ainda desempenhado outras funções. Esta efeméride convida a uma revisitação e difusão pública da sua obra e do seu legado, tendo como ponto de partida o rico conjunto de materiais relacionados com a obra deste cronista que fazem partem dos fundos da Biblioteca Nacional de Portugal.

 

Apesar da sua relevância, Rui de Pina permanece uma figura mais referida do que propriamente estudada e ainda pouco conhecida fora das universidades e meios eruditos. A mostra serve, assim, três grandes objetivos: assinalar a efeméride dos 500 anos da morte de Rui de Pina; divulgar publicamente a sua obra e legado; assinalar a riqueza dos fundos da Biblioteca Nacional quanto a materiais que a essa obra e legado dizem respeito. O foco principal é a atividade cronística de Rui de Pina e respetiva importância para a história e a cultura portuguesas.

 

Os materiais selecionados estão divididos por três núcleos, correspondentes à difusão manuscrita das crónicas de Rui de Pina, às edições e à forma como essas crónicas e o seu autor foram sendo lidos, comentados e interpretados ao longo do tempo. No seu conjunto, estes materiais revelam uma presença constante e incontornável na cultura portuguesa, bem como uma grande diversidade de apreciações, usos e entendimentos que a obra de Rui de Pina foi suscitando. Alguns dos materiais são muito pouco conhecidos e serão publicamente expostos pela primeira vez, entre os quais está uma versão de uma das crónicas diferente da versão editada e mais divulgada, e também trabalhos preparatórios de uma edição contemporânea que nunca chegou a ver a luz do dia. A exposição de todos estes materiais deverá estimular o interesse pela figura e pela obra deste cronista e contribuir para uma renovação do modo como têm sido encarados.


Filipe Alves Moreira (IF/ Universidade do Porto - DL57/2016/CP1367/CT002)
Jorge Araújo
(CITCEM /Universidade do Porto - Bolsa FCT:  (SFRH/BD/143996/2019)

 

 

Cabeçalho: assinatura de Rui de Pina em Carta do rei D. Manuel I para Rui de Pina, cronista e guarda-mor da Torre do Tombo, dar o traslado da vila de Alcolea, no reino de Aragão, ao condestável. Corpo Cronológico, Parte I, mç. 3, n.º 109- PT/TT/CC/1/3/109. (Imagem cedida pelo ANTT)