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Horário
2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30
sáb. 09h30 - 17h30
Folha de sala
Apoio:
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João Pinto de Figueiredo: 1917-1984
MOSTRA | 30 mar. - 1 jul. '17 | Sala de Referência | Entrada livre
João Castanheira de Moura Pinto de Figueiredo (17-dez.-1917 a 21-jun.-1984), colecionador de arte moderna e bibliófilo, conjugava «com aristocrática simplicidade», nas palavras de David Mourão-Ferreira, «o culto da literatura» e o «culto das artes plásticas». Humanista, licenciado em direito e em literatura, leitor exigente e incansável, escreveu sobre Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro e Manuel d’Assunção.
Ao poeta de Orpheu, dedicou apurada investigação da qual resultou a obra A Morte de Mário de Sá-Carneiro, publicada em 1983 e traduzida para língua francesa pelas Éditions de la Différence (1992). Sobre Cesário deu à estampa o Álbum de Cesário Verde, com fotografias e cartas inéditas do poeta (1978) e A vida de Cesário Verde (1981). Em ambos os casos recolheu e publicou documentos inéditos que contribuíram de forma indelével para o conhecimento dos poetas. Sobre o pintor, de quem foi amigo e profundo conhecedor, escreveu o seu «Itinerário» publicado em D’Assumpção, catálogo de exposição na Galeria Ottolini (1975) e posteriormente incluído no catálogo da exposição com o mesmo título, promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1985.
Assinalando o centenário do nascimento do escritor a BNP mostra ao público essencialmente peças do espólio, doado por Jeanne Pinto de Figueiredo em 1989 e em 2016. Em seis vitrinas é sugerido um percurso com destaque para a obra literária e o relacionamento com artistas plásticos. A primeira sugere o enquadramento de João Pinto de Figueiredo em termos de família e formação, a segunda e a terceira dão destaque à obra sobre Cesário Verde e a quarta à de Mário de Sá-Carneiro. Exibe documentos originais, sobretudo do autor de Dispersão, e edições especiais das obras referidas. As duas últimas vitrinas evocam artes e artistas plásticos, com destaque para Maria Helena Vieira de Silva, Menez, Paula Rego, Cruzeiro Seixas, Amadeo - através de cartas de Lucie Sousa Cardoso -, e Manuel d’Assunção, tema da última vitrina.
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