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Da memória, do amor e do génio
Fotobiografia de Natércia Freire
LANÇAMENTO | 24 mar. '17 | 18h30 | Auditório | Entrada livre

Dar a conhecer a escritora Natércia Freire (1920-2004) foi a principal motivação que levou a sua filha, Isabel Corte-Real, a escrever a obra Da memória, do amor e do génio. Uma fotobiografia de Natércia Freire, publicada pela Alêtheia Editores, e que irá ser lançada na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) com apresentação por Fernando Pinto do Amaral.
Nascida em Benavente, Natércia Freire dirigiu o suplemento literário «Artes e Letras» do Diário de Notícias, tendo sido umas das primeiras jornalistas literárias portuguesas. Colaborou em publicações diversas, e na antiga Emissora Nacional. Estudou música e concluiu o curso do Magistério Primário, tendo iniciado a carreira docente em 1944. Integrou ainda, entre 1971 e 1974, a Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian.
Revelou-se na poesia em 1939 com a coletânea Meu caminho de luz. Da sua vasta obra destacam-se Horizonte fechado (1942) e os contos de A alma da velha casa (1945). Ao longo da sua vida, recebeu várias distinções: por duas vezes, o Prémio Literário Antero de Quental, em 1947, por Rio infindável, e em 1952, por Anel de sete pedras; em 1955, o Prémio Ricardo Malheiros, e, em 1972, o Prémio Nacional de Poesia (1972), pela obra Os intrusos.
Natércia Freire soube, a partir do coração da lezíria onde vivia, construir um percurso nas letras portuguesas. Por natureza discreta, para ela os grupos políticos não limitavam o seu trabalho de divulgação da literatura portuguesa, que comungava com os intelectuais do seu tempo, sendo esta obra disso testemunho.
Esta fotobiografia, que procura retratar a dimensão humana de Natércia Freire e revela muitos aspetos desconhecidos da sua vida, foi escrita pela sua filha, Isabel Corte-Real, reconhecida especialista em administração pública, e que foi secretária de Estado da Modernização Administrativa, diretora-geral do Instituto Europeu de Administração Pública, e secretária-geral da Assembleia da República.
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