Biblioteca Nacional de Portugal
Serviço de Leitura para Deficientes Visuais Campo Grande, 83 1749-081 Lisboa Portugal
Contactos Tel: 21 7982053
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Prémio Branco Rodrigues - Anúncio
13.ª Edição - Atribuição em 2023 - Anúncio | Regulamento

Já se encontra disponível o Regulamento para a 13.ª Edição do Prémio Branco Rodrigues, destinado a estimular entre os deficientes visuais portugueses o interesse pela atividade científica e literária, galardoando o autor do melhor trabalho que tenha sido publicado no triénio precedente.
Poderão candidatar-se trabalhos publicados entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2022 e o valor do Prémio a atribuir será de 1500 Euros.
Os trabalhos candidatos deverão ser enviados para a Área de Leitura para Deficientes Visuais, da Biblioteca Nacional de Portugal, Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa, até às 17h30 do dia 31 de março de 2023.
Sobre o prémio
O Prémio Branco Rodrigues, administrado pela Biblioteca Nacional de Portugal, foi instituído no ano de 1976 pela Comissão Pró-Cinquentenário da Morte de Branco Rodrigues com o intuito de estimular, entre os deficientes visuais, o interesse pela atividade científica e literária, distinguindo o autor do melhor trabalho publicado em cada triénio. Por condicionalismos vários, o concurso não se realizou entre 1 de Janeiro de 2000 e 31 de Dezembro de 2007.
José Cândido Branco Rodrigues (1861-1926), nascido no seio de uma família da alta burguesia lisboeta, foi, em Portugal, pioneiro no estabelecimento de condições que tornassem possíveis a escolarização, a preparação profissional e intelectual dos deficientes visuais e a sua progressiva inclusão social. Criou o Jornal dos Cegos (1895-1920), ajudou a fundar a Associação Promotora do Ensino dos Cegos (1888), onde introduziu o ensino do Braille, contribuiu fortemente para a aprovação da legislação que oficializou o ensino dos cegos em Portugal (1894) e fundou várias instituições pioneiras para o ensino destes: em Lisboa, o Instituto de Cegos Branco Rodrigues (1900); no Porto, o Instituto S. Miguel (em 1903); em Castelo de Vide, as Oficinas Branco Rodrigues. A ele se devem também as primeiras impressões em Braille feitas no País.
Edições anteriores
12.ª Edição – Prémio não atribuído
11.ª Edição – Atribuição em 2017
Prémio atribuído a António José Mourão pelo trabalho O João e o Mocho: A vida é uma Aventura.
Menção Honrosa atribuída a Salvino P. Ferreira.pelos trabalhos Evocações e Quando o poder cega o espírito e embota a mente.
10.ª Edição – Atribuição em 2014
Prémio atribuído a António José Pinão Martins pelo trabalho Actividade Onírica e Estado de Cegueira. Menção Honrosa ao trabalho Da Magia das Palavras ao Culto da Semiologia, do mesmo autor.
9ª Edição – Atribuição em 2011
Prémio atribuído a Isidro da Eira Rodrigues pelo trabalho Os deficientes visuais portugueses: sua acessibilidade à educação e à cultura desde o advento do século XX ao dealbar do terceiro milénio.
8ª Edição – Atribuição em 2008
Prémio atribuído a Fernando José de Abreu Matos pelo trabalho Financiamento de Organizações Tiflológicas no Dealbar do Século XXI.
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