Biblioteca Nacional de Portugal
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Prémio Branco Rodrigues - Resolução
13.ª Edição - Atribuição em 2023
O Júri do Prémio Branco Rodrigues deliberou atribuir o Prémio a Rui Pedro Candeias Jacinto pelo seu trabalho "Alcácer do Sal e as relações com o Sado no primeiro quartel do século XX: continuidade ou rutura?".
A sessão pública de entrega do Prémio tem lugar no Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, no dia 19 de outubro, pelas 15h00.
PROGRAMA
15h00
Abertura | Maria Inês Cordeiro, Diretora-Geral da BNP
15h05
Breves notas sobre o Prémio Branco Rodrigues | Carlos Ferreira
15h10
Vida e Obra de Branco Rodrigues | José Fernandes da Silva
15h25
Apresentação do premiado e entrega do diploma | Direção da BNP
15h30
Alcácer do Sal e as relações com o Sado no primeiro quartel do século XX:
continuidade ou ruptura? | Rui Pedro Candeias Jacinto
15h45
Encerramento
Sobre o prémio
O Prémio Branco Rodrigues, administrado pela Biblioteca Nacional de Portugal, foi instituído no ano de 1976 pela Comissão Pró-Cinquentenário da Morte de Branco Rodrigues com o intuito de estimular, entre os deficientes visuais, o interesse pela atividade científica e literária, distinguindo o autor do melhor trabalho publicado em cada triénio. Por condicionalismos vários, o concurso não se realizou entre 1 de Janeiro de 2000 e 31 de Dezembro de 2007.
José Cândido Branco Rodrigues (1861-1926), nascido no seio de uma família da alta burguesia lisboeta, foi, em Portugal, pioneiro no estabelecimento de condições que tornassem possíveis a escolarização, a preparação profissional e intelectual dos deficientes visuais e a sua progressiva inclusão social. Criou o Jornal dos Cegos (1895-1920), ajudou a fundar a Associação Promotora do Ensino dos Cegos (1888), onde introduziu o ensino do Braille, contribuiu fortemente para a aprovação da legislação que oficializou o ensino dos cegos em Portugal (1894) e fundou várias instituições pioneiras para o ensino destes: em Lisboa, o Instituto de Cegos Branco Rodrigues (1900); no Porto, o Instituto S. Miguel (em 1903); em Castelo de Vide, as Oficinas Branco Rodrigues. A ele se devem também as primeiras impressões em Braille feitas no País.
Edições anteriores
12.ª Edição – Prémio não atribuído
11.ª Edição – Atribuição em 2017
Prémio atribuído a António José Mourão pelo trabalho O João e o Mocho: A vida é uma Aventura.
Menção Honrosa atribuída a Salvino P. Ferreira.pelos trabalhos Evocações e Quando o poder cega o espírito e embota a mente.
10.ª Edição – Atribuição em 2014
Prémio atribuído a António José Pinão Martins pelo trabalho Actividade Onírica e Estado de Cegueira. Menção Honrosa ao trabalho Da Magia das Palavras ao Culto da Semiologia, do mesmo autor.
9ª Edição – Atribuição em 2011
Prémio atribuído a Isidro da Eira Rodrigues pelo trabalho Os deficientes visuais portugueses: sua acessibilidade à educação e à cultura desde o advento do século XX ao dealbar do terceiro milénio.
8ª Edição – Atribuição em 2008
Prémio atribuído a Fernando José de Abreu Matos pelo trabalho Financiamento de Organizações Tiflológicas no Dealbar do Século XXI.
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