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História Política da Cultura Escrita
LANÇAMENTO | 27 jan. '16 | 18h30 | Auditório BNP | Entrada Livre
Apresentação da obra de Diogo Ramada Curto por Bárbara Reis (Público) e Nuno Monteiro (ICS-UL).
Quais os usos políticos a que foi sujeita a produção escrita em Portugal e no império? Uma das respostas encontra-se na falta de autonomia das práticas de escrita em relação aos poderes políticos. Tal como se a lógica da escrita dependesse das operações de controlo dos poderes.
Assim, os estudos aqui reunidos não só correspondem a algumas das principais mutações que caracterizaram a cultura escrita ao longo de vários séculos, como dão conta das formas diferentes de articular a escrita com os poderes que reivindicam a legitimidade da sua representação política.
Parte I: «Nobres e mecânicos de Quatrocentos e Quinhentos»; Parte II: «Cultura popular e ilustrada no Antigo Regime»; Parte III: «Campo literário, malditos e famélicos , séculos xix-xx»; Parte IV: «Intelectuais e políticos em inícios do século xxi» e Parte V: Questões actuais de política universitária».
Diogo Ramada Curto é historiador e bibliotecário da Casa Cadaval. Ensina, desde 1981, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa e é investigador do Instituto Português de Relações Internacionais. Co-dirige a colecção «História e Sociedade» das Edições 70. Colaborou recentemente na Oxford History of Historical Writing, na Wiley-Blackwell Encyclopaedia of Empire, dirigida por John Mackenzie, e no Catálogo sobre Josefa de Óbidos do Museu Nacional de Arte Antiga. Escreve regularmente no Público.
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