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Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras

A censura e o reino da estupidez

CICLO DE SEMINÁRIOS | 27 maio '24 | 14h30-16h30 | Sala de Formação | Entrada livre

 

 

Resumo

 

«A censura e o reino da estupidez»: a segunda parte do título remete para duas famigeradas obras. A primeira, atribuída a Francisco de Melo Franco, foi composta por volta de 1785; a segunda, com título assumidamente retomado da primeira, de Jorge de Sena e publicada em 1961.

 

Nenhuma dessas obras trata explicitamente da censura. Mas, vistas de longe, assinala-se a sua omnipresença. Serão, portanto, o nosso ponto de partida para refletir sobre as manifestações da estupidez, sem esquecer o seu suposto contrário, a inteligência, nos domínios do controlo e do combate à livre expressão humana, tanto ao nível institucional, como individual, isto é, do censor.

 

Esta sessão, aliás, integra-se na preparação de um encontro sobre a estupidez do último. De reparar, enfim, que não se pretende entrar numa abordagem universalista dos fenómenos, mas limitar-nos-emos à longa modernidade portuguesa (sécs. XV-XX), sem, todavia, evitar escapadas na atualidade onde opera também a estupidez artificial, inspirando-nos nesta formulação por Avital Ronell (2002): «a estupidez é também aquilo que esgota o conhecimento e desgasta a história».

 

 

Sobre o autor

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Hervé Baudry é investigador no CHAM-NOVA, com trabalhos sobre a censura literária, em particular a microcensura.

 

Foi esponsável pela exposição «Bibliotecas limpas. Censura dos livros impressos nos século XV a XIX» na Biblioteca Nacional (fevereiro-abril 2022).

 

 

 

 

 

PRÓXIMAS SESSÕES

 

 

24 junho | A ‘alienatio mentis' e os limites da razão na literatura medieval em Portugal | Bruno Barreiros

 

22 julho | O problema estético em G. W. Leibniz | Sofia Araújo

 

23 setembro | A ciência da alma na ‘Philosophia Libera' (1673) de Isaac Cardoso | Luciana Braga

 

21 outubro | Feminino e objeto feitiço: a dinâmica da falta na relação de objeto | Joana Lamas

 

 

Coordenação: Adelino Cardoso e Nuno Miguel Proença