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Horário

2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30 /

sáb.  09h30 - 17h30

Visita guiada por Maria João Fernandes

9 jan. | 16h00

Sujeita a This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it

40 anos de Arte e Crítica.

A Coleção de Maria João Fernandes

A exposição apresenta uma seleção de obras de arte contemporânea da coleção de Maria João Fernandes, crítica de arte, cuja expressão se alia à poesia.

Reflexo de uma atividade crítica de cerca de quarenta anos, a coleção representa artistas portugueses de diferentes gerações e tendências artísticas como Ana Hatherly, Ernesto Mello e Castro, Eurico Gonçalves, José de Guimarães, João Moniz, David Almeida, António Carmo, Júlio, Alexandra Mesquita, Rico Sequeira, João Vieira, Noronha da Costa, Carlos Calvet, Matilde Marçal, Jaime Isidoro, Inês Wijnorst, Gracinda Candeias, Graça Moraes, Emília Nadal, Emerenciano, Carmo Pólvora, Gil Teixeira Lopes, Dorindo de Carvalho, Branislav Mihajlovik, Cruzeiro Seixas, Júlio Resende, António Ramos Rosa, Nadir Afonso, entre muitos outros.

Os autores escolhidos para esta exposição correspondem por um lado a um critério que valoriza a notoriedade e por outro a qualidade das obras, sem esquecer as tendências e os artistas mais jovens.

Organizada em oito núcleos que correspondem a temas estruturantes do percurso de Maria João Fernandes, a exposição apresenta: Caligrafias, Universos Femininos, Variações sobre o Amor, Presença do Lirismo, Caminhos da Abstração, Presença do Surrealismo, Diálogo com a Arte Primitiva, Artistas Poetas e Poetas Artistas.

A acompanhar as obras, estarão patentes os livros e catálogos mais representativos do percurso crítico e poético de Maria João Fernandes, com destaque para os catálogos das exposições Vieira da Silva, Arpad Szènes nas Colecções Portuguesas (Fundação de Serralves, 1989) e Artistas poetas e Poetas artistas, poesia e artes visuais do século XX em Portugal (Fundação Gulbenkian, 2013).

«Tal como a crítica de arte de Maria Zambrano, a minha escrita visa o reino da liberdade e do tempo, a conquista do mais profundo nível da consciência, e no seu conjunto tem permitido a reflexão sobre temas de fundo da cultura portuguesa e contemporânea.

Trata-se, no conjunto, de reconhecer a existência de uma outra realidade, a da arte, com as suas leis e a sua lógica próprias, para através dela lançar luz sobre os grandes princípios do imaginário que a estruturam, ajudando a torná-los legíveis, permitindo a sua apreensão e comunicação. Comunicação entre a palavra e o silêncio, o dito e o interdito, da beleza secreta, do há muito esquecido e nunca perdido Paraíso.»  (Maria João Fernandes)