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Biblioteca Nacional de Portugal

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Horário

2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30 /

sáb.  09h30 - 17h30

 

Folha de sala

 

Duarte Lobo (1564-1646)

MOSTRA | 12 set. - 11 out. '14 | Sala de Referência | Entrada livre

 

Duarte Lobo foi o mais famoso compositor português do seu tempo e, juntamente com Filipe de Magalhães, Manuel Cardoso, e Pedro de Cristo, é considerado um dos expoentes da "época dourada" da polifonia portuguesa. Terá nascido entre 1564 e 1569 e morreu em Lisboa a 24 de Setembro de 1646. Na Sé de Évora, enquanto moço do coro da catedral, teve como mestre Manuel Mendes, tendo também aí sido mestre de capela. Em 1591 ocupou o mesmo cargo na Sé de Lisboa e aí ensinou música no Colégio do Claustro, onde se manteve pelo menos até 1639. Foi durante este período que teve por alunos alguns dos mais destacados compositores portugueses do século XVII como João Alvares Frouvo, Fernando de Almeida e Manuel Machado, e o teórico António Fernandes. Mais tarde dirigiu na capital a capela do Seminário de São Bartolomeu. Assinava as suas obras como Eduardus Lupus.

A sua música foi amplamente divulgada e compreende quatro volumes de polifonia, todos impressos na célebre Oficina Plantiniana em Antuérpia: Opuscula (1602), Cantica Beatae Maria Virginis (1605), e dois Liber Missarum (1621 e 1639) com várias missas paródia baseadas em motetes de Palestrina e Francisco Guerrero. Publicou também dois livros de cantochão, destinados às comunidades religiosas de Lisboa: Ordo Amplissimus Precationum Caeremoniarumque (1603) e Liber Processionum et Stationum Ecclesiae Olysiponensis (1607) impressos por Pedro Craesbeeck. Sobrevive ainda um manuscrito do hino Gloria, laus, et honor, numa cópia tardia conservada na Biblioteca Pública de Évora, e encontram-se referências a missas, salmos, sequências, lições, magnificat e vilancicos de sua autoria no catálogo da Biblioteca Musical de D. João IV, obras hoje dadas como perdidas.

Nesta mostra, que evoca os 450 anos do nascimento do compositor, podem ser vistos exemplares das suas obras editadas em Antuérpia e Lisboa, e também algumas das edições modernas das suas composições.

Cabeçalho:
pormenor de Cantica Beatae Mariae Virginis, vulgo Magnificat, Antuerpiae : Ex Officina Plantiniana, 1605