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Até 12 set.: 2.ª - 6.ª 09h30 - 17h30

Depois 15 de set.:  2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30 / sáb.  09h30 - 17h30

 

 

Folha de sala

 

Sessão Poesia Presente - António Ramos Rosa



 

 


António Ramos Rosa: a poesia em diálogo com o universo

MOSTRA | 15 jul. - 18 out. '14 | Sala de Referência  | Entrada livre

 

Assinalando o 90º aniversário, que o poeta não chegou a completar, a BNP homenageia António Ramos Rosa com a mostra documental A Poesia em Diálogo com o Universo. Cruzando documentação do seu espólio literário com os acervos de alguns dos seus contemporâneos e a sua vasta bibliografia, a mostra procura ilustrar cerca de seis décadas e meia da vida literária de um autor incontornável na literatura portuguesa do século XX. Destacando a criação no domínio da poesia, assinala as suas reflexões ensaísticas, a sua intervenção como tradutor e a tradução da sua obra em países de língua espanhola e francesa.

António Vítor Ramos Rosa (17 de outubro de 1924 - 23 de setembro de 2013) nasceu e fez estudos secundários em Faro fixando-se definitivamente em Lisboa no início dos anos sessenta. Entretanto deixara o seu nome associado a três revistas literárias que se destacaram pela isenção em relação às estéticas literárias dominantes e pela qualidade dos trabalhos que publicaram – a Árvore (1951-52), de que foi cofundador e Cassiopeia (1951-53) e Cadernos do Meio-Dia (1958-60) ramos_rosa_l-75044-pem que surge como um dos coordenadores.

Com O Grito Claro (1958) inaugura vasta bibliografia várias vezes premiada. Destaquem-se Viagem Através duma Nebulosa (1960), 2º lugar ex-aequo do Prémio Fernando Pessoa da Editora Ática do ano de 1959; Ocupação do Espaço (1963); Nos Seus Olhos de Silêncio (1970), prémio Nacional de Poesia da Secretaria de Estado de Informação e Turismo, mas recusado pelo autor; Ciclo do Cavalo (1975); O Incêndio dos Aspectos (1980), galardoado com pelo Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários e o PEN Club de Poesia; Volante Verde (1986), Acordes (1989),  Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e CTT;  As Armas Imprecisas (1992) Prémio de Poesia Eça de Queiroz da Câmara Municipal de Lisboa; Figuras solares (1996); Génese; seguido de Constelações (2005) Grande Prémio de Poesia da APE em 2006. A O Poeta na Rua: antologia portátil (2004), foi atribuído o Grande Prémio de Poesia Sophia de Mello Breyner Andresen (2005). ramos_rosaNo ensaio Incisões Oblíquas (1987) foi prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários. A sua antologia de Paul Éluard - Algumas das Palavras recebeu, em 1976, o prémio de Tradução da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo entre Culturas. A tradução para língua francesa de O Livro da Ignorância recebeu o Prémio Jean Malrieu (1992).

Confirmando a relevância da sua obra literária e o rigor do seu trabalho poético António Ramos Rosa recebeu o Prémio Pessoa 1988. Foi galardoado com o Prémio da Bienal de Poesia de Liége (1991) e eleito Poeta Europeu da Década pelo Collège de L'Europe em 1991. Recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura (2006), a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores (2008) e foi agraciado com as condecorações de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago e Espada (1984) e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1997).