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Lista de jornais em que colaborou Políbio dos Santos


Políbio Gomes dos Santos (1911-1939)

MOSTRA | 1 - 31 Agosto | Sala de Referência | Entrada livre

 

polibio_e-n52-49 A BNP assinala os 100 anos do nascimento do poeta, que se completam a 7 de Agosto, com uma mostra em que apresenta uma selecção de documentos do seu espólio, integrado no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea.

 

Prematuramente desaparecido, com 27 anos, vítima de tuberculose, Políbio Gomes dos Santos deixou uma curta obra que é, não obstante, reconhecidamente a de um grande poeta.


De próxima influência presencista, pelo tom intimista em que se recorta a sua poesia e está bem presente no seu único livro em vida, As Três Pessoas (1938), não deixou de emergir em Políbio uma polibio_e-n52-8_0001intenção social que cedo aproximou o poeta do Neo-realismo, ao lado de Joaquim Namorado e Fernando Namora, em Coimbra, desde 1935.

 

Assíduo colaborador em publicações periódicas, depois de assinar algumas poesias numa folha de Ansião, sua terra natal, participou num conjunto de jornais e revistas de Coimbra (Ensaio, Coimbra, Ágora, Página de Gente Moça in AIdeia Livre, Página dos Novos in Independência d'Águeda, Cadernos da Juventude, Páginas Literárias in Gazeta de Coimbra), no âmbito de movimentos culturais juvenis dos anos trinta que foram a génese da corrente Neo-Realista.

 

Da individualidade fundadora, essa poesia abre-se aos outros e fala de (a) outras vozes, a (de) uma imensa humanidade que reside nesse "quadro negro – a Vida."


Chamam-me lá em baixo:
Voz de coisas, voz de luta,
É uma voz que estala e mansamente cala
E me escuta.


Em 1944, os seus parceiros de percurso acolhem na colecção "Novo Cancioneiro" um título póstumo, Voz que Escuta, cujo trabalho poético reforça a escrita laboriosa que era a de Políbio e que encontra lastro, por exemplo, na criação de Carlos de Oliveira que profundamente o admirava.