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O editor esquecido: Eduardo Salgueiro e a Editorial Inquérito

Lançamento | 9 maio '24 | 17h30 | Auditório | Entrada livre

 

foto_lanamento_oeditoresquecido_9maio24_150pxO livro O editor esquecido: Eduardo Salgueiro e a Editorial Inquérito, de Rui Bondoso, culmina um trabalho de investigação de seis anos empreendido pelo autor. A obra, publicada sob a chancela das Edições Esgotadas, resgata e dá a conhecer a vida e a obra de Eduardo Salgueiro (1904-94), um dos mais proeminentes editores portugueses do século XX, fundador da Editorial Inquérito em 1936, "que foi a maior manifestação de cultura e liberdade durante os quarenta e muitos anos do antigo regime", segundo António Alçada Baptista.

 

A apresentação do livro será feita por António Valdemar, jornalista e investigador, sócio efetivo da Academia das Ciências.

 

A editorial Inquérito foi pioneira na divulgação de grandes obras e autores. Autores ingleses, como Dickens, Stevenson e Jane Austen,  franceses, como Jean Cocteau, norte-americanos, como Mark Twain, ou ainda os portugueses Manuel da Fonseca, Fernando Namora e Vergílio Ferreira, foram em primeiro lugar editados pela editora de Eduardo Salgueiro. Também a grandiosa obra de Tolstoi, Guerra e Paz, foi editada em português, pela primeira vez, pela Inquérito.

 

Eduardo Salgueiro tinha um cuidado muito especial com a qualidade das traduções, convidando tradutores como Casais Monteiro, António Sérgio, José Marinho, Fernando Lopes-Graça, Gaspar Simões, Agostinho da Silva, Álvaro Ribeiro, Domingos Monteiro, mas também com a apresentação dos livros, em especial com as capas, para as quais sempre rogou os mais qualificados artistas gráficos e ilustradores como Fred Kradolfer, Manuel Ribeiro de Pavia, Bernardo Marques, Vespeira, Ofélia, António Pedro, João Carlos, Paulo Ferreira, Lima de Freitas, Figueiredo Sobral, Infante do Carmo, Álvaro Duarte de Almeida, entre outros.

 

A Inquérito editou 1 021 títulos, entre reedições e reimpressões, e, contas feitas, lançou para o mercado livreiro mais de cinco milhões de exemplares.

 

"Eduardo Salgueiro foi um obreiro de cultura, homem com uma capacidade de trabalho espantosa, um dinamismo pessoal, uma coerência militante e um apurado faro, que foi, em muitos sentidos, um inovador do livro em Portugal", escreveu Luiz Pacheco.