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O modernismo de Delfim Maya
LANÇAMENTO | 3 nov. '23 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
Este livro enquadra a obra de Delfim Maya (1886-1978) na escultura nacional e internacional da primeira metade do século XX. Ele foi um autodidata que introduziu em Portugal a escultura em folha de ferro e outros metais em 1934, o que fez de modo original, passando da bidimensionalidade do desenho para a tridimensionalidade da escultura, pelo que esta é constituída por uma única folha sem soldaduras. Este processo levou José-Augusto França a dizer: "Ele foi, entre os grandes e célebres escultores que trabalharam o metal, o único que assim fez".
O movimento é a característica mais marcante do seu trabalho, podendo até dizer-se que este é o verdadeiro tema da sua obra.
É considerado o maior representante da escultura animalista da sua época, sendo o cavalo o seu principal tema.
A sua obra converge com o futurismo, tendo sido influenciado pelo cubismo e pelo construtivismo.
Anísio Franco, Diretor Adjunto do Museu Nacional de Arte Antiga, apresenta o livro, editado pela Liga dos Amigos do Museu José Malhoa.
Cabeçalho: Desenho da planificação de galo de Delfim Maya, constituída em escultura.
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