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Revista Atlântida. Dossier sobre Artur Goulart

LANÇAMENTO | 16 out. '23 | 18h30 | Átrio do Anfiteatro | Entrada livre


O novo número da revista Atlântida, editada pelo Instituto Açoriano de Cultura (IAC), é integralmente dedicado ao tema Comunidades. Comunidades aqui entendidas sob uma perspetiva vasta e abrangente, sem esquecer a diáspora açoriana.

 

Além de trabalhos em diferentes áreas, das artes às ciências, da literatura à investigação, o tomo LXVIII da Atlântida conta com um relevante dossier dedicado a Artur Goulart. Este dossier, coordenado por Onésimo Teotónio de Almeida, procede ao inventário da vida e obra dessa extraordinária figura cívica e cultural que é Artur Goulart.

 

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Sobre Artur Goulart

Artur Goulart nasceu na ilha de São Jorge, em Velas, em 1937. Estudou Teologia no Seminário de Angra e licenciou-se em Arqueologia no Pontifício Istituto di Archeologia Cristiana, em Roma, tendo também concluído o Corso di Cultura sull?Arte Ravennate e Bizantine, na Universidade de Bolonha. Mais tarde, já em Évora, fez o Curso Superior Livre de Estudos Árabes, tendo ainda frequentado cursos e seminários em Estudos Hispano-Árabes, Museologia e História da Arte.

 

Entre 1962 e 1972 foi professor no Seminário de Angra e, de 1968 a 1973, Chefe de Redação do jornal A União. Trabalhou no Museu de Évora, primeiro como técnico superior e, de 1992 a 1999, como diretor.

 

Das suas inúmeras atividades destacam-se a inventariação do acervo artístico do Museu de Évora, bem como a investigação bibliográfica e o estudo de obras de arte e material arqueológico. Foi membro do secretariado científico da exposição «Triunfo do Barroco» da Europália 91, e também colaborador científico do Campo Arqueológico de Mértola e do Núcleo Visigótico do Museu de Beja.

Foi autor de diversos projetos museológicos, nomeadamente, do Museu de Arte Sacra de Elvas (2000), de que foi diretor, e do Núcleo da Igreja de São Francisco, de Évora (2016). De 2002 a 2014 foi coordenador do Inventário do Património Artístico Móvel da Arquidiocese de Évora. Foi ainda o Comissário da Exposição «Tesouros de Arte e Devoção», bem como coordenador e autor de diversos textos do respetivo catálogo.

 

É membro de diversas associações especializadas, nacionais e internacionais. Tem apresentado comunicações em diversos congressos sobre Estudos Árabes em Portugal, atualmente publicadas em revistas como Arqueologia MedievalEstudos OrientaisPortugal IslâmicoO Arqueólogo Português. Colabora em inúmeras iniciativas artísticas em Évora e tem também publicado na imprensa artigos relacionados com o património local.

 

Como poeta, encontra-se representado em todas as antologias de poesia açoriana. Foi durante o seu período de chefia da redação do jornal A União, de Angra, que se publicou a página literária «Glacial», acontecimento marcante na cultura açoriana do final dos anos sessenta.

 

Foi agraciado com a medalha de Prata do Município, pela Assembleia Municipal de Velas (Açores), em novembro de 2010, ocasião em que apresentou o livro de poemas No Fio das Palavras. A 29 de junho de 2012, recebeu a medalha de Mérito Municipal – Classe Prata, pela Câmara Municipal de Évora, e em janeiro de 2017, foi distinguido pelo Rotary Club de Évora, como Profissional do Ano pela atividade em prol da Cultura, em particular no Inventário do Património Artístico Religioso da Arquidiocese de Évora.

 

Texto elaborado com base nos textos de Onésimo Teotónio Almeida e Ranu Costa em Cultura, Governo dos Açores