Versão para impressão Enviar por E-mail
Save
banner_30set_encontros_sonoros

 

 

Biblioteca Nacional de Portugal

Serviço de Actividades Culturais

Campo Grande, 83

1749-081 Lisboa

Portugal

 

Serviço de Relações Públicas

Tel. 217982167 e 217982434


Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

 

francisco_lacerda

 

fundacao_millenium

 

orquestra_metropolitana

 

 

Encontros Sonoros Atlânticos
Prémio de Composição Francisco de Lacerda

CONCERTO | 30 set. '23 | 19h00 | Sala de Leitura Geral | Entrada livre

 

Após duas edições de grande sucesso, a BNP volta a receber o concerto de encerramento do ciclo Encontros Sonoros Atlânticos. As ideias base que presidem a este ciclo são: uma ligação profunda aos Açores, terra de origem de Francisco de Lacerda, e aos seus lugares e comunidades; e, partindo da figura tutelar do compositor açoriano, uma aposta determinada na música e músicos portugueses, com um especial destaque para a nova geração de criadores e intérpretes.


Este ano, o ciclo iniciou-se em Lisboa (Jerónimos), voou depois para São Jorge, Terceira e São Miguel (Açores), para terminar em Lisboa, com o concerto de apresentação do Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium bcp na Biblioteca Nacional de Portugal.

 

O concerto de encerramento dos Encontros Sonoros Atlânticos será interpretado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Rita Castro Blanco.

 

Os Encontros Sonoros Atlânticos são uma iniciativa anual da Associação Francisco de Lacerda.

 

 

Programa

 

Vincent d'Indy (1851-1931) | Suite dans le style ancien

I. Prélude

II Entrée

III Sarabande

IV Menuet

V Ronde française

 

Luís Neto da Costa (1993-) | Ecos de Trovas

[obra vencedora do Prémio Compositor Francisco Lacerda Fundação Millennium bcp]

I Em cima do alto monte...

II A alegria dos meus olhos...

III Quero cantar, ser alegre... & quem é triste morre cedo...

IV Este mundo é uma vinha...

V Nem de chorar sou senhora...

VI Tenho tantas saudades...

VII Nem morreu nem acabou...

 

Ecos e Trovas divide-se em 7 peças de curta duração e apresenta os mesmo título das 7 Trovas de Francisco Lacerda. Sem nenhuma relação programática, Ecos e Trovas cita ou parafraseia várias passagens da obra do compositor açoriano. As harmonias ampliam ou contraem intervalarmente, fazendo com que o idioma tonal/modal de Lacerda se metamorfoseie num campo cromático invulgar. As camadas texturais e tímbricas lutam e fundem-se, mesmo quando parecem antagónicas, gerando assim uma combinação heterogénea de colagens sonoras.

Há um jogo entre o reconhecível e o irreconhecível, na sua maioria por processos graduais, como se estes acordes, texturas e técnicas instrumentais brotassem dos que foram originalmente compostos, mas evitando qualquer contraste áspero ou satírico que destruam os elementos originais [Nota do compositor Luís Neto da Costa]

 

Francisco de Lacerda (1869-1934)

Dans le Clair de Lune

Almourol

Epitaphe: Sur la tombe d'un héros

 

Francisco de Lacerda (1869-1934) | adap. Sérgio Azevedo (1968-)

Imagens, N.º 2 de Nos Minaretes de Soleimão - Djami (Istambul)

 

Fernando Lopes Graça (1906-1994) | Sinfoneta (Homenagem a Hayden)

I Adagio - Allegro Moderato

II Andante - Più mosso - Lento

III Gaio - Vivo

IV Allegro con spirito - Allegro

 

 

Sobre a OML

A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) é pedra angular de um projeto que se estende além do formato habitual de uma orquestra clássica.

Constituída por 35 músicos de 10 nacionalidades diferentes, um terço dos quais formados na Academia Superior da Metropolitana (ANSO), a OML é bastante versátil. Multiplica-se com frequência em agrupamentos de música de câmara e junta-se regularmente aos alunos para formar uma orquestra de dimensão sinfónica. Esta plasticidade tem-lhe permitido interpretar um leque de repertório que se estende do barroco à contemporaneidade, passando pela ópera e pelas grandes sinfonias românticas.

Já estreou obras de grande parte dos compositores portugueses no ativo e toca ainda outros estilos e tradições, tendo já partilhado palco com os Xutos & Pontapés, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Mário Laginha, Tito Paris, Cuca Roseta, Sérgio Godinho e muitos outros. Tem conseguido, deste modo, dirigir-se ao público melómano, mas também às famílias e a toda a comunidade escolar, chegando junto das pessoas através do entusiasmo que todos sentimos pela música.

 

 

Sobre Rita Castro Blanco

rita castro blanco_150px

Rita Castro Blanco é uma das mais promissoras maestrinas portuguesas da sua geração, tendo-se estreado recentemente com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Clássica de Espinho, Mpmp e DME. De setembro de 2019 a janeiro de 2022, deteve o posto de Maestrina Titular da Huddersfield Philharmonic Orchestra.

Rita Castro Blanco tem vindo a desenvolver a sua experiência e interesse nos campos da música operática e contemporânea, tendo sido Conducting Fellow no conceituado Tanglewood Festival em 2022, e também no programa Mentorship for Woman Conductors do Festival d'Aix-en-Provence e do Lucerne Festival, ambos no verão de 2021.

Os seus mais recentes compromissos incluem a concertos com a Lucerne Festival Contemporary Orchestra, onde irá trabalhar com os compositores galardoados com a Roche Young Comissions de 2023, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Real Filharmonía de Galicia.

que f