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Ciência e Cultura - Quebrar fronteiras

As réplicas do terramoto de 1755 na filosofia em Portugal

SEMINÁRIO | 26 maio '23 | 14h30 | Sala Multimédia | Entrada livre

 

O terramoto de 1755 constitui um fenómeno social total. Quer isto dizer que as réplicas do terramoto são físicas, mas também políticas, institucionais, religiosas e filosóficas, num bem conhecido movimento que viria a abalar toda uma visão do mundo (o declínio da teodiceia será, porventura, uma das consequências filosóficas mais conhecidas do desastre de Lisboa na mentalidade europeia). Face à imensidão do desastre, duas formas de olhar entram em cena: a busca da explicação e a demanda do sentido. Grandes e pequenas explicações articulam-se, tentando pensar o inédito. Nesta conferência revisita-se o impacto do terramoto no pensamento filosófico português do século XVIII, descrevendo quer as tentativas de explicação do desastre, quer as narrativas que lhe tentaram circunscrever o sentido.

 

 

 

Sobre o orador

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Bruno Barreiros é, atualmente, investigador do CHAM - Centro de Humanidades (NOVA FCSH) e Professor de Psicologia e Filosofia no Colégio Marista de Carcavelos. As suas investigações mais recentes cruzam a filosofia, a história da medicina e da psiquiatria e, mais recentemente, o estudo das formas de inteleção superior e dos limites da razão, tal como surgem teorizados na tradição literária, médica e mística. A este propósito, as suas publicações atuais têm-se centrado nos conceitos de génio como manifestação da loucura (Fernando Pessoa), na ideia de sono lúcido como via de acesso à verdade e ao inconsciente (magnetismo animal, Abade de Faria) ou no conceito de alienatio mentis na tradição mística cristã (Paulo de Tarso, Boosco Deleitoso).

 

 

 

 
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