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Biblioteca Nacional de Portugal

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Porque o amor é forte como a morte

O Cântico dos Cânticos

COLÓQUIO | 17 / 18 nov. '21 | 11h00 - 19h00  | Auditório | Entrada livre

 

As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos, sendo recomendado o uso de máscara durante toda a permanência no edifício.

 

Durante os eventos no Auditório é obrigatório o uso de máscara.

 

O Colóquio contempla a expressão do Cântico dos Cânticos numa perspetiva cronológica, em diversos domínios da cultura portuguesa, da literatura mística e religiosa, à literatura portuguesa na sua vertente lírica, ao teatro, à música e às artes plásticas. A par da exposição patente na BNP em 2020, tem como principal objetivo clarificar a extraordinária influência que o Cântico dos Cânticos exerceu na cultura portuguesa desde o seu alvor, impondo-se, quer na sua vertente religiosa, quer na profana, como um dos seus mais férteis, inegáveis e reiterados paradigmas.

 

Nenhum poema ao longo do tempo despertou tanto fascínio, dando origem a tantas traduções e interpretações. O seu poético e intenso lirismo permanece, para a cultura portuguesa, uma fonte inesgotável de inspiração.


Gonçalo Salvado, comissário da exposição, é o responsável, em colaboração com a Biblioteca Nacional de Portugal, pelo atual colóquio, também ele dedicado ao Cântico dos Cânticos; nas suas palavras, «considerado por muitos o mais belo poema de amor e erótico da humanidade e que marcou indelevelmente a cultura de expressão em língua portuguesa.»


A exposição e o colóquio representam a antecâmara de um projeto que inclui a publicação de um livro/tese sobre a presença do Cântico dos Cânticos na galáxia da língua portuguesa e a realização de uma exposição internacional, resultantes de uma investigação desenvolvida durante cerca de uma década por Gonçalo Salvado e por Maria João Fernandes.

 

 

Programa

 

17 de novembro / quarta-feira
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Manhã


11h00 | Abertura | Maria Inês Cordeiro  (Diretora BNP)

11h05 | Visualização do vídeo O Cântico dos Cânticos: Beija-me com os beijos da tua boca Biblioteca Nacional de Portugal. Realização: Henrique Calvet. Música: Cândido Lima | «Cantica-Cantica»

11h30 | O Cântico dos Cânticos entre escritas e leituras | José Augusto Martins Ramos

11h55 | Delícias eternas. A erologia mística à luz do Cântico dos Cânticos | Eugénia Maria da Silva Abrantes

12h20 | O Cântico dos Cânticos: paradigma universal da cultura | Gonçalo Salvado

12h45 | Pausa para almoço


Tarde


14h15 | História do Cântico dos Cânticos em Portugal seguido de representações artísticas do Cântico dos Cânticos em Portugal | Monsenhor Arnaldo Pinto Cardoso

14h40 | O pintor Bento Coelho da Silveira e o Cântico dos Cânticos. Um caso único no seu tempo: o primeiro pintor europeu «a ilustrar» passos do Cântico dos Cânticos | Luís de Moura Sobral* /Louise Thibaudeau

15h05 | A Adoração de Leonardo Coimbra e o Cântico dos Cânticos | Manuel Cândido Pimentel

15h30 | Belkiss de Eugénio de Castro e o Cântico dos Cânticos. Influência do Cântico dos Cânticos na poesia portuguesa finissecular | José Carlos Seabra Pereira


* Em virtude do recente falecimento do historiador Luís de Moura Sobral, a sua comunicação será apresentada pela sua esposa Louise Thibaudeau

 

 

18 de novembro / quinta-feira

Manhã


11h00 | Presença do Cântico dos Cânticos no Teatro em Portugal –  Leitura de excerto da peça Meia-Noite, de D. João da Câmara representada pela primeira vez no Teatro D. Amélia a 5 de Janeiro de 1900 | Maria Emília Castanheira

 

11h10 | A peça Meia-noite de D. João da Câmara e o Cântico dos Cânticos | Rita Delgado Martins

 

11h20 | Leitura a duas vozes de excertos do Cântico dos Cânticos, tradução de José Tolentino de Mendonça | Maria Emília Castanheira / Marques D’Arede

11h30 | O Cântico dos Cânticos de José Tolentino de Mendonça | Pedro Mexia

11h50 | O Cântico dos Cânticos, amor e poesia, caminhos para regressar | Eugénia de Vasconcellos

12h15 | Do Cântico dos Cânticos ao Cântico de Herberto Hélder: O amor como movimento sagrado | Pe. Vasco António da Cruz


12h40 | Pausa para almoço

Tarde


14h15 | Presença do Cântico dos Cânticos na música erudita portuguesa – Cantica/Cantica-Cantica e Eré(ó)tica, duas obras do compositor Cândido Lima. Apresentação pelo autor, com audição em tempo diferido | Cândido Lima

14h40 | O Cântico dos Cânticos como fonte de possibilidades para a criação musical seguido da visualização do vídeo (excerto) com a gravação das récitas Song of Songs que decorreram na Igreja da Misericórdia do Porto numa organização da ESMAE | Isabel da Rocha

15h05 | A chama eterna O Cântico dos Cânticos, leitmotiv fundamental do lirismo português. Um livro tese e o projeto de uma exposição internacional | Maria João Fernandes

15h30 | Celebração do colóquio com oferta aos participantes do livro de poesia (em formato de livro/garrafa)  Cântico dos Cânticos de Gonçalo Salvado, com ilustrações de Francisco Simões.