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Horário

2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30

sáb.  09h30 - 17h30

 

 

28 dezembro | 16h00

Visita guiada por António Castilho e Eleonor Castilho

 

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Apoio:



 


Maria Cecília Correia (1919-1993)

MOSTRA | 4 nov. - 30 dez.´19 | Sala de Referência | Entrada livre

Maria Cecília Correia (1919-1993) foi uma escritora portuguesa que ficou conhecida principalmente pela sua obra para a infância. O seu espólio está ao cuidado dos herdeiros que, pela primeira vez, mostram ao público materiais originais: manuscritos, objetos, fotografias e correspondência.

Natural de Viseu, completou o Curso Geral dos Liceus. Escreveu o primeiro conto para a infância em 1943, publicado sob pseudónimo na revista O Papagaio. Escreveu também poesia que publicou com outro pseudónimo no jornal A Província de Angola (1947).

Morou em Luanda nas décadas de 40 e de 50, altura em que iniciou correspondência com Armando Côrtes-Rodrigues, José Osório de Oliveira e Cecília Meireles, três escritores que a incentiram a escrever e a publicar. É desta altura a publicação, em nome próprio, dos poemas «Tu», «Canção» e «Jardim sem ninguém», na revista luso-brasileira Atlântico (1949).

O livro de estreia Histórias da Minha Rua (1953, Portugália) foi galardoado com o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, atribuído pelo S.N.I. Este e o segundo livro Histórias de Pretos e de Brancos (1960, Ática) foram ilustrados pela artista plástica Maria Keil, amiga da escritora.

Na década de 70 iniciou uma série de publicações e reedições em autoedição, com ilustração e design gráfico do filho António Castilho: Histórias do Ribeiro (1974), O Coelho Nicolau (1974), Amor perfeito (1975), O besouro amarelo (1977) e Pretérito presente (1976). Bom Dia (1977) e Manhã no jardim (1982) sairam na colecção Caracol da Plátano Editora e Presença viva (1987) foi editado pelos Secretariados Diocesanos da Pastoral das Vocações e do Ensino Religioso Médio.

Além da obra publicada, a escritora fez publicações artesanais do Diário e outros textos poéticos, oferecidas a um pequeno círculo de amigos.

Foi amiga próxima do filósofo Agostinho da Silva e da poeta Maria Eulália de Macedo, duas pessoas com quem trocou vasta correspondência.

Colaborou com contos e crónicas no Diário Popular, na revista Mulher, modas e bordados, no Boletim do Instituto de Apoio à Criança, na Rádio Televisão Portuguesa, entre outros; foi oradora convidada em programas de formação de docentes do Ensino Básico e Pré-Escolar; participou em feiras do livro e em ações de promoção da literatura para a infância; foi membro fundador da associação Amigos da UNICEF.

Vários dos seus contos foram inseridos em livros escolares do Ensino Básico e a sua obra foi estudada nos Cursos de Língua e Cultura Portuguesas no estrangeiro.

Maria Cecília Correia teve a sua última morada no Restelo, em Lisboa, onde morreu a 13 de dezembro de 1993.

Eleonor Castilho
Grupo de Estudos Maria Cecília Correia