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Horário
2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30
sáb. 09h30 - 17h30
Mostra Robinson Crusoe: 300 Anos
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O(s) universo(s) do refugiado: repensar a migração forçada
CONGRESSO | 14 - 16 out. '19 | Auditório | Entrada livre | Programa
A propósito do tricentenário da publicação de Robinson Crusoe (1719), o famoso romance de Daniel Defoe (1660-1731), o CETAPS (NOVA-FCSH), a BNP e o Instituto Português do Desporto e Juventude organizam este congresso de dois dias para debater a(s) experiência(s) pretéritas e contemporâneas da migração forçada. Em análise no encontro estarão questões relacionadas com os universos reais, imaginários e imaginados de refugiados, exilados e náufragos, condições e estatutos metaforizados pelo romancista nas personagens Crusoe e Sexta-feira. Partindo da experiência do exílio literário de Crusoe, que sobreviveu a um naufrágio, e de Sexta-feira, as comunicações de especialistas internacionais abordarão, de forma interdisciplinar, os mais variados temas relacionados com a migração forçada pretérita e contemporânea:
– Co-existência democrática, comunidades (imaginadas), cidadania, migração forçada e campos de refugiados. – Materialidades da migração forçada (o telemóvel trazido, o colete e o cobertor recebidos e o barco, entre outros pertences e ‘modos’ de viajar). – Migração forçada, diáspora e religião. – Migração forçada, cultura visual e o museu (criação artística e curadoria). – Sentimento de pertença, fronteiras, transnacionalismo, isolamento, nacionalismo(s), não-lugares e migração forçada. – Migração forçada, violência, emotividade e os cinco sentidos. – A(s) economia(s) e a geopolítica das guerras. – Migração forçada e os interesses locais, regionais, nacionais e globais. – Fuga, sobrevivência, naufrágio, recusa de apoio e morte. – Migração forçada, populismo e auto/hetero-estereótipos. – Migração forçada, (tecnologias de) desalojamento/deslocalização e escrita/arte de viagens. – Tráfico de seres humanos e esclavagismo. – Refugiados/exilados e género (gender). – O estatuto (i)legal de refugiados em diferentes países. – Migração e contemporaneidade. – A crise dos refugiados como desastre humanitário. – Representações artísticas da experiência e do(s) universo(s) dos refugiados. – O exílio/refugiado na história de Portugal e mundial. – Tradução, diálogo intercultural e refugiados. – Jornalismo e refugiados/exilados. A cobertura jornalística e os casos mediáticos e não tão mediáticos. – Migração forçada, asilo, deportação, direitos humanos e deveres. – Guerra, perseguição política, religiosa e social e refugiados. – Refugiados, educação/formação, mercado de trabalho, Economia e integração/inclusão social.
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