Print E-mail
bocage_banner

 

 

Biblioteca Nacional de Portugal

Serviço de Actividades Culturais

Campo Grande, 83

1749-081 Lisboa

Portugal

 

 

Informações

Serviço de Relações Públicas
Tel. 21 798 21 68

Fax 21 798 21 38
This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it

 

 

 

Horário

2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30

sáb.  09h30 - 17h30

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Obras Completas de Bocage

LANÇAMENTO | 27 jun. '19 | 18h00 | Auditório BNP | Entrada Livre

 

Edição da Imprensa Nacional em três volumes, com organização de Daniel Pires. A obra é apresentada na Biblioteca Nacional de Portugal por António Carlos Cortez.

 

O primeiro volume da coleção - Sonetos, Sátiras, Odes, Epístolas, Idílios, Apólogos, Cantatas e Elegias - ilustra a versatilidade do Poeta, que cultivou quase todos os géneros líricos da época. Esta edição é acompanhada por um estudo introdutório, para uma melhor compreensão da dimensão do homem, da obra e do seu contexto.

 

O segundo volume - Traduções - versa autores greco‑latinos, franceses, italianos e um britânico, prevalecendo os escritores clássicos e os franceses. Como escreve Daniel Pires, no Prefácio da obra, “Bocage foi um tradutor de mérito, atributo que, até ao presente, não teve o reconhecimento por parte da maioria dos seus biógrafos e de outros ensaístas. Conhecia profundamente a cultura francesa e a civilização greco‑latina, a sua história, literatura e mitologia; assimilou a lição dos quinhentistas portugueses, facto que lhe facultou o domínio abrangente do idioma pátrio; acresce, por outro lado, o seu génio poético. A conjugação destes atributos permitiu‑lhe, apoderando‑se do espírito dos autores originais, verter para português com fidelidade, mestria e verve poética”.


O terceiro volume - Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas -  reúne as composições de Bocage, as de autoria duvidosa e também as indevidamente atribuídas ao Poeta, acompanhadas por um estudo introdutório. Como sublinha Daniel Pires, "Urge inverter a imagem que perdura junto de setores da população menos informados: o Bocage chocarreiro, protagonista de anedotas boçais, fura-vidas, promíscuo e pornográfico. Em oposição a esta caricatura, damos ênfase ao poeta genial, ao tradutor rigoroso, ao paradigma cívico, ao cidadão que marcou múltiplas gerações de portugueses, influenciadas pela sua irreverência, frontalidade, demanda de liberdade, humor corrosivo e pela assunção inequívoca do corpo."