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Poesia (1916-1940) de Vitorino Nemésio
LANÇAMENTO | 22 nov. ’18 | 18h30 | Auditório | Entrada livre
Apresentação, por Luiz Fagundes Duarte, do Volume I da nova coleção da Obra Completa de Vitorino Nemésio, uma edição da Imprensa Nacional.
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Este é o primeiro volume da nova coleção das Obras Completas de Vitorino Nemésio. E é também o primeiro dos quatro volumes de poesia: os volumes I, II e III incluem os poemas publicados pelo autor, tanto em livro como dispersos por jornais e revistas, organizados de acordo com a data de publicação, e o volume IV reúne a poesia inédita à data da morte de Nemésio, ou publicada postumamente.
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O volume que o leitor tem agora na mão é, por critério editorial, dividido em duas partes: Poesia (1916-1930) e Poesia (1935-1940). Na primeira, encontram-se os poemas anteriores a La voyelle promise, ou seja, as miudezas (nugæ) de juventude: os que apareceram em edição autónoma, ou aos quais o autor conferiu um estatuto de «livro» — um conjunto de poemas, com uma determinada unidade interna, subordinados a um título comum —, são aqui alinhados pela ordem cronológica da publicação — Canto Matinal (1916), A Fala das Quatro Flores (1920), Nave Etérea (1922) e Sonetos para Libertar um Estado de Espírito Inferior (1930) —, seguindo-se os poemas publicados avulsos em jornais e revistas, sob a designação genérica de Poemas Dispersos, eles também alinhados segundo a ordem cronológica de publicação. Na segunda parte vêm, como não poderia deixar de ser e tal como o autor os dispôs em Poesia (1935-1940), La voyelle promise (1935), O Bicho Harmonioso (1938) e Eu, Comovido a Oeste (1940). Em complemento, e no seu lugar natural, o leitor encontrará a melhor reflexão que alguma vez terá sido feita sobre a poesia de Vitorino Nemésio: a dele próprio, no texto «Prefácio: Da Poesia».
Luiz Fagundes Duarte
Excerto da Nota Editorial
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