Biblioteca Nacional de Portugal
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Horário
2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30
sáb. 09h30 - 17h30
Folha de sala
Cartaz
Apoio:
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O Azulejo Português no livro
MOSTRA | 8 out. '18 - 8 jan. '19 | Sala de Referência | Entrada livre
O azulejo integrado na arquitetura é uma das mais originais (senão mesmo a mais original) contribuição portuguesa para o património artístico da Europa. Os paramentos murais azulejados, particularmente os painéis historiados com pintura azul de cobalto, identificam imediatamente o barroco nacional, mas inserem-se numa continuidade que permanece até à atualidade através dos avatares com que o gosto português pelo azulejo se vem manifestando ao longo de cinco séculos.
A persistência do uso seria, por si só, um fator de relevo, mas é o estar-lhe associada a evolução e renovação que marca de forma indelével o azulejo em Portugal. As mutações do gosto, as modas, as novas expressões estéticas, todos esses momentos encontraram no azulejo um suporte acessível, adaptável a novas exigências, ajustável às transformações sociais, mas também moldável às suas diferenciadas clientelas.
A importância cultural do uso do azulejo em Portugal e a sua utilização como suporte de manifestações artísticas justificam plenamente que no Ano Europeu do Património Cultural 2018 se enquadre um mês dedicado ao azulejo abrigando diversas iniciativas culturais que o comemoram. Neste âmbito, o Museu Nacional do Azulejo (MNAz), o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa decidiram promover uma iniciativa conjunta de reflexão acerca da tradição do Azulejo em Portugal. Pensada para se articular com a candidatura do azulejo português a Património da Humanidade, a iniciativa, denominada Mês do Azulejo, é, neste ano, levada a cabo no mês de outubro, prevendo-se que futuramente seja enquadrada em maio, em cujo dia 6 se celebra o Dia Nacional do Azulejo.
A complexidade deste projeto, que se pretende que futuramente envolva entidades públicas e privadas de todo o território nacional e locais onde o azulejo marque presença, implicou, neste «ano zero», que os intervenientes fossem reduzidos a um grupo mais restrito, como ensaio para uma série de propostas que se pretendem implementar. O mês foi pensado de modo a que em cada semana seja debatido um tema (Identidade e Valores; Percurso Histórico; Conhecimento e Valorização; Do Passado ao Futuro; Investigação Científica), através de uma série de iniciativas que vão das visitas guiadas a palestras e mesmo a alguns ateliers de trabalho. Associados a este programa irão decorrer simpósios, exposições e um Congresso Internacional – o GlazeArt 2018 – onde estas e outras questões serão debatidas. Integrada no Mês do Azulejo, esta mostra da Biblioteca Nacional de Portugal, que apresenta as obras mais significativas sobre a história do azulejo em Portugal, insere-se neste conjunto de eventos.
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