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Portugal Futurista e outras publicações periódicas de 1917

 

 

 







 

 

 

 


Portugal Futurista e outras publicações periódicas de 1917

LANÇAMENTO | 3 out. ’18 | 18h00 | Auditório BNP | Entrada livre

Por ocasião do centenário da revista Portugal Futurista, em 2017, a Biblioteca Nacional de Portugal organizou uma mostra evocativa e uma conferência onde se discutiram e revelaram vários aspetos inéditos referentes à revista.

O resultado da mostra e da conferência pode ser visto nesta obra, cujo lançamento ocorre a 3 de outubro, pelas 18h00, no auditório da BNP, numa apresentação conduzida por Sílvia Laureano Costa.

Recorde-se que a revista Portugal Futurista é considerada o epítome da revista de vanguarda portuguesa, a mais significativa a seguir a Orpheu. Muitos são os problemas que a sua edição coloca, desde logo a datação: 31 de outubro de 1917, uns dias antes, uns dias depois? Qual foi a sua tiragem: os 10 mil, hiperbolizados, referidos na contracapa de um dos exemplares conhecidos ou apenas 10? Que folhas volantes a acompanhavam? Sabe-se que foram duas: uma de publicidade aos Bailados Russos em Lisboa e outra à próxima saída de A engomadeira. Outras questões ainda subsistem: Quem traduziu os manifestos lidos na conferência futurista de abril de 1917 e incluídos posteriormente na revista? Por que razão a parte final do último desses manifestos (Manifesto «Le Music Hall», de Marinetti) foi deixada em francês? Por que razão este último manifesto inclui elementos da cultura e geografia nacionais que não estavam no original de Marinetti? Várias questões subsistem assim, tornando o processo de surgimento da revista um mistério ainda por resolver completamente.

Estas e outras problemáticas são abordadas nos textos de Ricardo Marques, Günter Berghaus, Fernando Cabral Martins, Rita Marnoto, Mirhiane Mendes de Abreu e Patrícia Silva, Duarte Drumond Braga e Nuno Júdice, produzidos para a conferência que decorreu no âmbito da exposição Portugal Futurista e outras publicações periódicas de 1917, e que compõem a primeira parte da obra. Numa segunda parte, o catálogo integral da exposição, com imagens dos documentos e das peças expostos, ilustra essa mesma vontade de vanguarda que a revista simbolizou.