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A obra na Livraria Online

 

 

 

 

 


Bibliografia das obras impressas

em Portugal no século XVII: índices

LANÇAMENTO | 21 fev.'17 | 18h30 | Auditório | Entrada livre


Apresentação por Artur Anselmo e Rui Vieira Nery do volume de Índices da Bibliografia das obras impressas em Portugal no século XVII.

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Os quatro volumes publicados da obra de João Frederico Arouca constituem, sem dúvida, o mais vasto repositório da produção tipográfica do Portugal seiscentista. O volume de índices, que agora se apresenta, valoriza e acrescenta esse repositório, dotando-o de um conjunto essencial de pontos de acesso aos cerca de cinco mil e seiscentos registos, que incluem exemplares da Biblioteca Nacional de Portugal e de outras bibliotecas, quase todas públicas.

Apresentam-se Índices de autores (incluindo tradutores, adaptadores, comentadores, compiladores, etc.); de títulos (destacando-se para facilidade de consulta os numerosos Alvarás, Leis e Regimentos, material jurídico de evidente valia histórico-administrativa); de impressores e oficinas de impressão (cronológico e geográfico); de gravadores, desenhadores, ilustradores (testemunhas da riqueza iconográfica seiscentista); de livreiros e mercadores de livros; e ainda outros, em complemento, havidos por convenientes.

Colmatando uma das lacunas existentes para os estudiosos do século XVII, estes Índices pretendem servir como instrumento para a história da tipografia, do mercado do livro e da leitura em período agitado do Reino de Portugal e seu Império ultramarino. O corpus, agora organizado de forma sistemática, permite-nos aceder, por exemplo, à rica parenética do tempo, aos livros hagiográficos e de devoção, às Crónicas e às numerosas Relações que veiculavam informação por ruas e praças… ; vem também o tratadismo – com a temática da guerra, da paz, das Artes - sem esquecer outras vertentes em que avulta a repercussão da obra vicentina e camoniana, a par de variegados exemplos do bilinguismo seiscentista. O esforço da consolidação da autonomia no período da Restauração está igualmente retratado em títulos respeitantes à intensa actividade diplomática então desenvolvida. Os Autos e os quase duzentos Villancicos que se cantaram na Capella Real, animando a Corte nas festas de Natal e dos Reis, publicados entre 1641 e 1700, são bom exemplo da dimensão lúdica e palaciana de então. Por fim, os Mercúrios e as Gazetas que eram já de grande circulação, para a qual concorreram dinastias de livreiros e impressores estrangeiros que entre nós se sediaram.

 

Ana Isabel Líbano Monteiro
Luís Farinha Franco