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Cartaz

 

 

 

 

 


Modernizar o que é obsoleto e iluminar o que é obscuro: tentativas de reformar e humanizar a Inquisição entre o Pombal e o Liberalismo

CONFERÊNCIA | 10 nov. '15 | 18h30 | Auditório BNP | Entrada livre

A Biblioteca Nacional de Portugal assinala os 250 anos do nascimento de Bocage com a exposição Da inquietude à transgressão: eis Bocage…, comissariada por Daniel Pires, e uma série de conferências sobre o poeta.

Esta conferência será apresentada por José Eduardo Franco.

A instituição do Tribunal do Santo Ofício em Portugal começou desde cedo a ser entendida por inteletuais mais críticos e esclarecidos como um “corpo estranho” ou como um organismo hipertrofiado no seio da Igreja e do Reino de Portugal. O egresso dominicano  Fernando Oliveira no século XVI e o jesuíta António Vieira no século XVII foram alguns desses ousados críticos da Inquisição que consideraram este tribunal como anticristão e pouco benéfico para a edificação da Igreja Católica e de uma sociedade cristã mais harmónica, de fé autêntica pela adesão livre. Estas vozes pioneiras anti-inquisitoriais foram engrossadas por uma corrente fortemente crítica que atingiu o acme no século das Luzes e na viragem para  século XIX.

Esta comunicação pretende analisar de forma sucinta as grandes críticas à Inquisição portuguesa e as propostas reformistas avançadas para reformar e “humanizar” este tribunal, especialmente a partir da segunda metade do século XVIII. Essas reformas pré-anunciaram o fim desta instituição judicial no início da terceira década do século do Liberalismo.
 
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