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Biblioteca Nacional de Portugal

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Programa


Canção Popular – Poesia / Tributo à Língua Portuguesa

CONCERTO | 6 jun. '15 | 16h00 | Auditório da BNP | Entrada livre

Programa

Canções Populares
Versões originais de Daniel Schvetz

Bendito e louvado seja
Vai-te embora, ó papão
Ó do Bira Bira (Valença do Minho / Viana do Castelo)
Alentejo Alentejo
Senhor Galandum (Miranda do Douro / Bragança)
Motete postmoderno (Ofícios - profissões de rua)

Intervalo

Poesia
Obras originais de Daniel Schvetz

Saudade dada (Fernando Pessoa)
Girassol (Natália Correia)
Fadiction
Contam nha cretcheu (Morna de Cabo Verde)
Até o fim do mundo (Natália Correia)
Amanhecer (João Guimarães Rosa)
Pa-la-vra (Sons crioulos)
Pulvis es, tu in polvere reverteris (excerto do «Sermão» do Padre António Vieira)


Este ciclo de 14 obras para coro misto, composto especialmente para o Coro de Câmara de Lisboa, é formado por dois universos com um certo paralelismo, o das canções populares, que representam tradições, geografias, formas peculiares em que a língua Portuguesa resulta veiculo privilegiado, além das próprias músicas, com características reconhecíveis.

O segundo dos universos é o da Poesia, em que a palavra tem um tratamento requintado, específico, também reconhecível, tendo a capacidade de suscitar multiplicidade de sugestões, e onde o poema participa como suporte e alma para criações originais em eles inspiradas.

Quando falamos de Canção Popular, as regiões evocadas são Viana do Castelo, Idanha-a-Nova, Miranda do Douro e Arganil, e tem especial papel Alentejo Alentejo, cuja fonte é o Cante Alentejano homónimo, recentemente elevado ao estatuto de Património Imaterial da Humanidade.


O Coro de Câmara de Lisboa foi formado em 1978, pela Prof.ª Teresita Gutierrez Marques, então como Coro de Câmara do Conservatório Nacional de Lisboa. Constituído por vinte e três músicos, interpreta – a cappella ou em colaboração com formações instrumentais – obras portuguesas e estrangeiras, do vasto período compreendido entre a Renascença e os nossos dias, sendo responsável por um número significativo de estreias mundiais.

Teresita Gutierrez Marques é licenciada em Música pela Faculdade de Música da Universidade das Filipinas. Em 1972, foi nomeada Professora Assistente daquela universidade, cargo que ocupou até 1976. Integrada no Coro Madrigal das Filipinas, dirigido por Andrea Veneracion, participou em inúmeros festivais e competições internacionais, entre 1969 e 1976. Frequentou, como bolseira do governo espanhol, a classe de Polifonia do XXVI Curso Internacional de Música de Santiago de Compostela, sob a direcção de Angel Botia. Em 1984 leccionou nos Cursos de Verão da Universidade de Califórnia (Santa Bárbara). Foi convidada pela Europa Cantat, em 2001, para dirigir o atelier Multiple Choir Music. Em 2002 foi convidada pela Universidade de Coimbra para participar na conferência sobre O Ensino da Música na Infância e Juventude. É frequentemente chamada a integrar o corpo docente de cursos de direcção coral e técnica vocal. Desempenha actualmente as funções docentes na classe de Coro na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha).
 
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