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O cavaleiro das mãos irresistíveis:

à descoberta de uma obra

CONVERSA | 17 abr. '15 | 18h30 | Auditório da BNP | Entrada livre

A música de Ruy Coelho tem vindo a ser redescoberta de forma gradual desde o momento em que o seu espólio foi doado à Biblioteca Nacional de Portugal, em 2011. Nesse espólio encontra-se a ópera O cavaleiro das mãos irresistíveis, “comédia lírica” a partir de Eugénio de Castro, sobre um fidalgo espanhol cujas mãos possuiriam, segundo um lendário boato, um poder maligno,que foi originalmente estreada em 1927 no Teatro Nacional de São Carlos e levada à cena com êxito assinalável em Portugal e em Espanha, onde chegou a ser apresentada no Teatro de la Zarzuela de Madrid.

A obra foi agora editada pelo Ensemble MPMP, que a levará à cena no Teatro Municipal de Almada (11 de abril) e no Teatro Municipal do Porto (18 e 19 de abril). A propósito desta "redescoberta" organiza-se na Biblioteca Nacional de Portugal, a 17 de Abril, às 18h30, uma "conversa breve" com Edward Ayres d'Abreu (mpmp) e Álvaro Malta, barítono que conviveu com o compositor e que chegou a cantar esta mesma peça sob a sua direção.

As últimas produções operáticas de Ruy Coelho (1889-1986) ouviram-se há cerca de meio século. Dentre a sua vasta produção neste género - aquele a que mais energia e tempo dedicou ao longo de toda a vida -, diversos títulos marcaram a história da ópera em língua portuguesa do século XX: Serão da Infanta, sobre libreto de Theophilo Braga - a primeira ópera com libreto português a ser estreada por elenco nacional e em língua portuguesa no São Carlos, em 1913 -, Belkiss, grande ópera em três actos sobre Eugénio de Castro, premiada num concurso internacional em Espanha em 1924, Entre-giestas sobre Carlos Selvagem (1929), Tá-mar sobre Alfredo Cortez (1937), o conjunto de cinco óperas vicentinas (escritas entre 1950 e 1971), e La robe des noces, estreada no Théâtre des Champs Élysées, Paris, em 1959, sobre libreto do seu amigo Charles Oulmont, uma das personalidades salvas por Aristides de Sousa Mendes no sombrio ano de 1940 e com quem viria a colaborar para mais uma peça dramática em 1968: La belle dame qui n’a pas péché.


Mais informações em
http://mpmp.pt/o-cavaleiro-das-maos-irresistiveis/
 
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